Ispa vai disponibilizar consultas de psicologia a €10

O projeto oferecido pela clínica Ispa surge em 2025 perante o aumento da necessidade de apoio psicológico acessível, contribuindo em simultâneo para a "formação de novos profissionais" e para o avanço do campo investigativo desta área, indica a instituição. 

As sessões destinam-se a maiores de 18 anos que precisem de apoio profissional para lidar com questões de saúde mental como ansiedade ou depressão, "mudanças de vida ou dificuldade nas suas relações interpessoais". 

Daniel Sousa, diretor da clínica Ispa, explica à SÁBADO que as sessões terão uma duração de 50 minutos "à exceção da primeira consulta", que poderá durar entre 1 hora ou 1h15. Na primeira sessão, "é preciso dar mais informações" e responder a questões que o paciente e o profissional possam ter. 

O baixo valor das consultas pode gerar desconfiança? "É natural que as pessoas possam ter questões", reconhece. "Quando vão a um psicólogo têm questões, o que é legítimo e natural, até porque há um conjunto de expectativas e dúvidas" e neste caso acontece o mesmo, considera Daniel Sousa. Por isso é que geralmente a primeira consulta acaba por exceder os 50 minutos estipulados, de forma a "clarificar essas questões". 

Quanto ao preço, o diretor da clínica clarifica ainda que as sessões "não são em contexto universitário", mas sim "na área da responsabilidade social", sendo o preço representativo da pesquisa que está a incorporar: "[As sessões] Estão envolvidas em projetos onde estarão a contribuir para o conhecimento da atividade clínica". Por exemplo, são gravadas porque "permitem estudar como os psicólogos interagem com os clientes, ajudando a identificar técnicas eficazes e estratégias de melhoria na prática clínica", segundo o site da clínica, mas o seu uso é feito "de forma controlada para supervisionar e formar novos psicólogos". 

Este serviço tem dois objetivos. Além de proporcionar apoio psicológico, promove também o "desenvolvimento de boas práticas clínicas", criando um espaço para desenvolvimentos no campo investigativo de psicologia clínica, nomeadamente "sobre o que promove bons resultados clínicos", adianta Daniel Sousa.

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