A história da família de Vítor nos últimos quatro anos, desde que a SÁBADO o entrevistou e ele tinha apenas nove anos, dava uma saga. Os pais separaram-se e a mãe regressou à Guiné-Bissau, levando a filha mais nova. O pai, operador de máquinas na construção civil, viu o salário penhorado pelo fisco. Hoje, consegue ganhar entre 700 e 800 euros, a fazer horas extraordinárias e fins-de-semana. Antes de fugir para a Guiné, a mulher despachara num barco duas carrinhas encomendadas por familiares, sem nunca ter pago imposto automóvel. Ele teve de suportar as despesas fiscais e as multas.

Vítor, 13 anos: Quando falta leite come arroz

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