Sábado – Pense por si

Uma vida a cuidar dos outros

Lucília Galha
Lucília Galha 09 de outubro de 2024 às 23:00

Não é reconhecido como emprego mas dá trabalho, é uma tarefa a tempo inteiro. Mal remunerada, dura e com consequências. Este é o retrato de quatro cuidadores informais.

Cuidar implica tempo, recursos, emoções e competências. Por vezes, deixar de trabalhar e fazê-lo a tempo inteiro, 24 sobre 24 horas. “Não é para todos”, diz à SÁBADO Ana Paula Gil, professora associada no departamento de Sociologia da Nova FCSH e autora do livro Quem Cuidará de Mim?, da Fundação Francisco Manuel dos Santos, que fala justamente sobre os cuidadores informais. Apesar disso, esta é uma realidade cada vez mais presente. Cerca de 9% da população portuguesa presta cuidados, dos quais 8% diariamente. Mais: dentro deste número, 70% são mulheres com mais de 50 anos, mas também há cada vez mais homens a fazê-lo. “Pessoas com idade avançada que cuidam das mulheres com processos de demência”, indica a socióloga.

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