Sábado – Pense por si

Manuela Maria: “Disse a um secretário de Estado que era uma vergonha importarmos novelas”

Sónia Bento
Sónia Bento 06 de setembro de 2020 às 08:00

Começou a representar aos 5 anos na companhia de teatro amador dos pais, e nunca mais parou. Agora, quase a completar 86 anos, vamos voltar a vê-la na segunda temporada de Golpe de Sorte, na SIC.

Ficou viúva há 18 anos e há 15 mudou-se para a Casa do Artista, obra que fundou, com o marido, o ator Armando Cortez, Raul Solnado e a atriz Carmen Dolores. Manuela Maria estreou-se no teatro de revista, em 1958, pela mão de Vasco Santana, e já fez cerca de 50 peças e mais de 20 novelas e séries de televisão. Garante que decora os textos com a mesma facilidade de há 70 anos, porque, como diz, "é uma coisa que se exercita", assim como a energia, que se mantém. A atriz, que ainda conduz, nunca se habituou a férias e não vê novelas, diz que está viciada em notícias e confessa temer que um dia Portugal possa vir a ter um Bolsonaro ou um Trump. Continua a fazer projetos e agora vai começar a ler peças, para levar uma à cena.

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