Sábado – Pense por si

Estratégias dos amantes no Natal

Raquel Lito
Raquel Lito 09 de janeiro de 2015 às 14:11

Vão às escondidas para motéis, apagam SMS e não usam os emails do emprego. Outros traem em casa, à hora do lanche. Mas há imponderáveis, que acabam em divórcio

O jantar de Natal da empresa reunia todos os ingredientes para ser mais uma obrigação do calendário, previsível e aborrecida. Naquele cenário, com mais de 100 funcionários, onde prevaleciam as conversas de circunstância, só escapava a mesa do buffet. Discretamente, Madalena e António (nomes fictícios) trocavam olhares, com ela a espicaçá-lo em surdina: "Nem imaginas o que vou fazer quando te apanhar." Em rigor, o gestor de 36 anos já antevia o que a jurista de 40 queria dizer nas entrelinhas: dentro de momentos, teriam o encontro mais prolongado da sua relação – quatro horas. Ninguém se apercebeu da cumplicidade, como pretendiam os amantes da mesma empresa, na área do audiovisual.

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Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.