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Bastidores: Mulheres que congelaram os óvulos e o fenómeno Cristina Ferreira

Rui Hortelão
Rui Hortelão 11 de fevereiro de 2015 às 16:58

E a eurodeputada socialista Ana Gomes considera que "o caso Sócrates não é um julgamento político". Uma grande entrevista para ler na edição desta semana

Numa das suas primeiras entrevistas de emprego, foi perguntado a Manuela se desejava ter filhos. Respondeu que sim e teve pronta reacção do interlocutor. "Esperemos que não seja nos próximos anos", disse o responsável da empresa. A gestora financeira mudou de emprego mas parece ter seguido o conselho. Congelou os seus óvulos para poder ser mãe depois de se sentir realizada na carreira. Tem 42 anos e sente que ainda não chegou ao topo. Por isso continua a adiar a maternidade. A sua decisão não é inédita. No fim do ano passado, a Apple e o Facebook anunciaram que pagariam a congelação de óvulos às funcionárias que quisessem adiar a maternidade e investir na carreira. O objectivo era atrair mulheres para empresas cuja maioria dos trabalhadores ainda é do sexo masculino. Contudo, a medida gerou polémica: estariam só a oferecer uma oportunidade – a mulheres como Manuela – ou a apresentar uma imposição de forma disfarçada?

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