Sábado – Pense por si

As coisas estranhas que a covid trouxe

Sónia Bento
Sónia Bento 12 de março de 2025 às 23:00

De repente, acabaram-se os almoços em família, as viagens e as idas ao cinema. Fazíamos reuniões por Zoom, pão caseiro e à noite víamos o Bicho de Bruno Nogueira no Instagram.

Com o número de casos de Covid-19 a aumentar, há cinco anos (18 de março de 2020) o então primeiro-ministro António Costa declarava o estado de emergência em Portugal, o que obrigou ao encerramento de escolas, bares, discotecas, lojas, restaurantes, algumas empresas e restringiu a circulação de pessoas. Sem sabermos por quanto tempo, confinámo-nos em casa. Numa primeira fase, as máscaras e o desinfetante escasseavam, levando-nos às filas nas farmácias e ao distanciamento social. Acabaram-se os almoços em família, as viagens, as idas ao restaurante, ao ginásio, ao shopping, ao cinema, ao teatro ou a concertos. Habituámo-nos a acompanhar os boletins diários da DGS – em que Graça Freitas, então diretora-geral da Saúde, e a ministra Marta Temido, nos revelavam os números de infetados e de óbitos. Recorde algumas das novas rotinas dos confinamentos – hoje, e olhando para trás, não há muitas coisas que parecem estranhas?

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
GLOBAL E LOCAL

A Ucrânia somos nós (I)

É tempo de clarificação e de explicarmos às opiniões públicas europeias que sem Segurança não continuaremos a ter Liberdade. A violação do espaço aéreo polaco por parte da Rússia, com 19 drones, foi o episódio mais grave da história da NATO. Temos de parar de desvalorizar a ameaça russa. Temos de parar de fazer, mesmo que sem intenção, de idiotas úteis do Kremlin. Se não formos capazes de ajudar a Ucrânia a resistir, a passada imperial russa entrará pelo espaço NATO e UE dentro