Sábado – Pense por si

A restauradora de néons

Raquel Lito
Raquel Lito 06 de fevereiro de 2015 às 12:35

Sandy vagueia por Lisboa à procura de luzes de letreiros, recupera-as e vende-as. Um negócio que está na moda

Um aviso, junto a um transformador de oito mil volts: "Se apanharmos um choque é de alta tensão." Cautelosa, Sandy Graça caminha entre os cabos espalhados no chão de uma construção do século XIX, em direcção a outros "brinquedos perigosos" alimentados a gás: os néons. O verde da Farmácia sobressai do amontoado de fios e iluminações antigas do seu ateliê de 100 metros quadrados numa rua esconsa da Ajuda, em Lisboa. O amarelo do Centre está em destaque no sofá vintage de cor de pérola. Comprou o néon à administração do centro comercial Palladium, nos Restauradores, quando no Verão passado deambulava à procura destas peças emblemáticas da Lisboa dos anos 50 e 60. "Um senhor que trabalhava lá perto contou-me que os tinham retirado porque não tinham dinheiro para os manter."

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