Sábado – Pense por si

Sporting perde na Alemanha e fica com missão muito difícil

02 de novembro de 2016 às 22:58
As mais lidas

Golo do colombiano Adrián Ramos, logo aos 12 minutos, sentenciou novo desaire do Sporting perante o Borussia Dortmund e deixou os lusos com a complicada missão de terem que bater Real Madrid e Légia Varsóvia nas duas últimas rondas do grupo F

O Sporting ficou com um pé fora da Liga dos Campeões, com a derrota (1-0) frente ao Borussia Dortmund, num jogo da quarta jornada em que os "leões" fizeram o suficiente para alcançar outro resultado.

No Signal-Iduna-Park, um golo do colombiano Adrián Ramos, logo aos 12 minutos, sentenciou novo desaire do Sporting perante os alemães e deixou os lusos com a complicada missão de terem que bater Real Madrid e Légia Varsóvia nas duas últimas rondas do grupo F.

Tal como aconteceu há duas semanas em Alvalade, o Sporting terminou o encontro com a sensação de que podia ter alcançado, pelo menos, um ponto, tendo novamente falhado na concretização, desta vez com Gelson Martins como protagonista.

Só na primeira parte, o extremo português apareceu por duas vezes na cara do guarda-redes do Borussia, mas foi incapaz de meter a bola nas redes e de relançar a sua equipa na partida.

Perante um Dortmund com muitas ausências, a últimas das quais o avançado Pierre-Emerick Aubameyang, alegadamente por motivos disciplinares, o Sporting teve uma excelente oportunidade para se poder relançar na luta pelo apuramento, num jogo em que Jorge Jesus surpreendeu ao apresentar três centrais e Castaignos no lugar de Bas Dost.

Contudo, logo aos 12 minutos, Ramos apareceu solto entre Paulo Oliveira, Coates e Rúben Semedo e cabeceou para as redes de Rui Patrício, após centro da direita, "arruinando" a estratégia do treinador "leonino".

Apesar da desvantagem, o Sporting foi tomando o controlo da partida, com William Carvalho e Bruno César em bom plano nas tarefas a meio-campo, e só não chegou ao empate por desacerto de Gelson Martins.

O internacional português voltou a ser das unidades mais desconcertantes da formação lusa, mas falhou primeiro no duelo com Bürki, permitindo a intervenção do guarda-redes suíço, e depois, novamente em boa posição na área, foi lento e permitiu o corte de uma defesa rival.

Mesmo assim, o Sporting não se livrou de alguns sustos antes do intervalo, sobretudo quando Pulisic acertou com estrondo na barra e, pouco depois, Raphael Guerreiro atirou às malhas laterais no frente a frente com Patrício.

No arranque da segunda parte, Jesus lançou Bas Dost para o lugar de Castaignos, que praticamente não existiu na primeira parte, e o Sporting ganhou outra presença entre os centrais da equipa alemã.

Depois de remates perigosos de Gelson e Bruno César, em lances em que ambos os jogadores "leoninos" podiam ter sido mais assertivos, o Sporting ganhou ainda mais intensidade com o regresso de Adrien, aos 58 minutos.

O médio, que rendeu Bruno César, reforçou ainda mais o domínio do Sporting no meio-campo, mas só aos 76 minutos é que o Sporting voltou a estar perto de marcar, desta vez com um cabeceamento em excelente posição na área, com a bola a passar por cima do alvo.

O costa-riquenho, que tinha o dever de fazer melhor nesse lance, voltou a ficar longe da imagem que deixou na temporada passada e acabou substituído por Markovic, que raramente até final apareceu no jogo.

Apesar do maior domínio, o Sporting esteve perto de sofrer novo golo, com Rui Patrício a efectuar uma grande defesa a remate a Schurrle e manter os "leões" com a possibilidade ainda chegar ao empate, algo que acabou por não suceder.

A tarefa ficou mais difícil nos últimos minutos, com Schelotto a apresentar problemas físicos, numa altura em que o Sporting já tinha esgotado as substituições.

O lateral argentino e Gelson Martins foram o motor dos "leões" em Dortmund, com várias arrancadas e combinações pelo lado direto.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.