Dez dos cerca de 20 membros da Secção Especializada para o Cinema e Audiovisual (SECA) defenderam esta quinta-feira a importância de ser este organismo do Conselho Nacional de Cultura a aprovar os membros dos júris que vão avaliar os concursos e atribuir os apoios financeiros para a produção, distribuição e exibição de obras cinematográficas e audiovisuais. Uma competência que atualmente pertente ao Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA).
Numa carta enviada às redações, estes membros defendem que a SECA é o "órgão mais representativo do cinema e audiovisual, onde figuram todas as sensibilidades, orientações e tendências de um setor complexo". Consideram, portanto, que "a opção de sediar tal competência na SECA permite assegurar a absoluta transparência e rigor do processo de seleção — preservando deste modo o ICA das suspeitas de pressões, manobras de bastidores e jogos de influência que minaram em anos transatos a confiança no funcionamento do sistema e que têm dado azo a injustiças, iniquidades e à insatisfação de largos estratos do setor — e garantir a legitimação do método de seleção de tais júris".
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