O Governo, como se sabe, não tinha um Plano A para combater a crise.
Porque supunha que ela era sustida pelo anticiclone dos Açores. Como é óbvio, também não tinha um Plano B e por isso é que foi desfolhando PECs à medida das frases da senhora Ângela Merkel. Provou-se agora que este Governo é especialmente bom como funcionário de fotocópias. Gosta de copiar o que já apresentou como se fosse uma novidade. Foi isso que, exemplarmente, José Sócrates fez no Parlamento ao anunciar as "novas" medidas para cumprir a meta de execução dos fundos do QREN. Não espanta. Este PS não tem ideologia: é um salta-pocinhas. Se um dia Mário Soares colocou o socialismo na gaveta, Sócrates colocou-o na guilhotina. Se um dia necessitar deve irá ao caixote do lixo e voltará a colar as folhas destruídas. Onde o PSD poderia surgir como alternativa liberal, o PS de Sócrates ocupou o território. É por isso mesmo que Pedro Passos Coelho, agora que sabe que o Rubicão terá de ser ultrapassado mais tarde ou mais cedo, precisa de ter um verdadeiro Plano B para estar preparado para governar. Num mundo fragilizado pela crise, e aí estão a Tunísia e o Egipto para provar o que podem ser as suas consequências, há que ter bom senso. Não basta pensar nos indicadores económicos: é necessário pensar nos equilíbrios sociais. O PSD move-se: resta saber se para o centro ou se quer mover o próprio centro político e social do País. E isso terá de ficar claro. A crise não desaparecerá com um gesto mágico. É preciso magia política para a ultrapassar.
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O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.