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O ex-ministro Freitas do Amaral criticou hoje o Governo e o PSD por terem criado o "fantasma" da ajuda externa, recordando que o FMI já salvou Portugal da bancarrota por duas vezes e que "não foi nenhuma indignidade".
Durante a intervenção no primeiro debate do ciclo Grandes Debates do Regime, que decorreu na sexta-feira no Porto, Freitas do Amaral considerou que “tanto o Governo como o principal partido da oposição caíram no mesmo erro, que lhes foi servido pela imprensa internacional e, por cópia, pela imprensa portuguesa” de que iria acontecer o mesmo a Portugal que aconteceu à Grécia e à Irlanda. “Tanto o Governo como o principal partido da oposição convenceram-se que isto era verdade e por uma razão que eu ainda hoje ignoro decidiram que seria uma fatalidade para o nosso país ter que pedir ajuda externa, fosse ela à União Europeia ou ao FMI”, condenou. O também antigo primeiro-ministro disse ainda ter ouvido coisas que não gostou “da boca do actual secretário-geral do PS [José Sócrates] dizendo que era uma indignidade nacional recorrer ao FMI quando o fundador e primeiro secretário -geral do PS [Mário Soares] recorreu duas vezes ao FMI e não foi nenhuma indignidade e salvou o país por duas vezes da bancarrota”. “De repente criou-se este fantasma: temos que ser capazes de resistir, não vamos recorrer à ajuda externa”, declarou. Segundo Freitas do Amaral “o erro foi o Governo e o PSD pensarem que a especulação internacional, depois de ter deitado abaixo a Grécia e a Irlanda, queria deitar abaixo Portugal”. “Na minha opinião isso não era verdade e o que os especuladores internacionais queriam e querem é testar a vontade da senhora Merkel, até que ponto é que ela está disposta a manter o Euro como moeda única europeia”, defendeu. Na opinião do ex-ministro “se isso for assim, a especulação contra Portugal não vai parar”.
Freitas do Amaral recorda que o FMI salvou Portugal duas vezes da bancarrota
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"O afundamento deles não começou no Canal; começou quando deixaram as suas casas. Talvez até tenha começado no dia em que se lhes meteu na cabeça a ideia de que tudo seria melhor noutro lugar, quando começaram a querer supermercados e abonos de família".