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Rede de "franchising" imobiliário chegou a Portugal em plena recessão económica e imobiliária, mas encontrou a receita do sucesso.
Por Jornal de Negócios
Presente em 78 países, com mais de 7.400 agências e mais de 111.000 consultores imobiliários, a marca Century 21 dispensa apresentações, sendo uma das principais referências mundiais do sector. A rede de "franchising" imobiliário chegou ao nosso país e iniciou a sua expansão durante uma das suas "maiores recessões económicas e imobiliárias", explica Ricardo Sousa, CEO da Century 21 Portugal, recordando, de seguida, como se ultrapassaram as adversidades: "Foi o nosso foco no consumidor final e nas suas necessidades, através da construção de relações fortes, que nos permitiu ganhar a experiência e o conhecimento para evoluir e criar valor para sermos relevantes no mercado."<br/> O volume de negócios da Century 21 em 2017 superou "os 35 milhões de euros" e a marca quer continuar o seu bom desempenho. Por isso, o plano principal para o futuro da rede imobiliária em Portugal passa por dar continuidade à sua expansão. "Estão identificados vários mercados estratégicos para a marca, no território nacional, onde estamos a seleccionar franchisados para representar a Century 21 e dar resposta à procura existente, através dos nossos serviços de mediação imobiliária", afirma Ricardo Sousa.<br/> Com um forte conhecimento do sector, foi pedido ao responsável da Century 21 um balanço do mercado imobiliário em Portugal. Para Ricardo Sousa, nos últimos anos, tem-se assistido a "uma grande transformação no mercado imobiliário português, que implicou um aumento sustentado do número de transacções e uma evolução positiva do valor dos imóveis". Contudo, ressalva, existem vários mercados e diferentes realidades no território nacional. "Depois da forte procura internacional, muito influenciada pelos incentivos do Golden Visa, Programa de Residentes Não Habituais e pelo crescimento exponencial do turismo – que impactou especialmente o mercado imobiliário em Lisboa e Porto –, a realidade hoje é menos redutora e são as famílias portuguesas o maior pólo de dinamização do mercado, nas zonas e regiões mais periféricas, onde se registam as maiores taxas de crescimento no número de transacções imobiliárias", conta.<br/><strong>O que se procura e onde se vive</strong><br/> As zonas e as cidades limítrofes de Lisboa e Porto são as que registam "um maior crescimento" do sector imobiliário, seja pela recuperação económica ou pela migração de famílias para a periferia, provocada pela subida dos preços no centro das cidades. Também o Algarve, ilhas e outras regiões de costa registam "uma forte procura". Na realidade, constata, "há várias dinâmicas positivas, a nível local e regional, em praticamente todo o território português".<br/> Ricardo Sousa confirma que há mais portugueses a procurar e a comprar casas reabilitadas – "sim, existe actualmente grande vontade e mesmo preferência por viver no centro das cidades, onde as opções de casas reabilitadas são muito valorizadas". Porém, prossegue, em particular em Lisboa e no Porto, "os valores destes imóveis estão bastante desfasados da realidade e do poder de compra da maioria dos jovens e das famílias portuguesas". Indagado se o crescimento do mercado ajuda à reabilitação urbana ou é uma situação que favorece mais a nova construção, responde que, após anos com a construção residencial a registar "mínimos históricos, há uma clara necessidade e procura de nova construção".<br/>
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