Os mercados em números
PSI-20 subiu 0,84% para 5283,65 pontos
Stoxx 600 somou 0,21% para os 381,90 pontos
S&P 500 avança 0,13% para os 2826,24 pontos
"Yield" a 10 anos de Portugal desce 0,4 pontos base para 1,684%
Euro ganha 0,01% para os 1,1327 dólares
Petróleo valoriza 0,51% para 67,50 dólares por barril em Londres
Bolsas europeias em máximo de quase seis meses
As bolsas europeias mantêm a trajetória ascendente há quatro sessões, tendo esta segunda-feira renovado máximos de quatro de outubro. O principal índice europeu, o Stoxx600, somou 0,21% para os 381,90 pontos. As cotadas das matétrias primas destacaram-se com uma subida que superou o 1,5%.
Por cá, a bolsa nacional fechou em alta, com o PSI-20 a subir perto de 1% em destaque entre os ganhos tímidos nas restantes praças europeias. A EDP somou 1,63% para 3,365 euros, a Galp Energia ganhou 1,78% para 14,565 euros e a Jerónimo Martins valorizou 0,64% para 13,355 euros.
Juros portugueses em mínimo histórico
Os juros a dez anos da dívida portuguesa fecharam com um alívio de 4,7 pontos base para os 1,262%, descendo a mínimos de sempre na primeira sessão após a agência de rating Standard & Poor’s (S&P) ter subido o rating da dívida portuguesa para o penúltimo grau da categoria de investimento de qualidade, passando da classificação de de BBB- para BBB. Os analistas contactados pelo Negócios, e que apontaram para esta mesma subida, justificaram a expectativa com a evolução positiva do país, num momento em que outros mercados da periferia, como Espanha e Itália, enfrentam focos de instabilidade.
Os juros da dívida portuguesa aproximam-se desta forma da remuneração das obrigações espanholas para a mesma maturidade, que abateram hoje 3 pontos base para os 1,159%.
Fed trava dólar
O dólar perde contra a moeda única europeia enquanto se esperam notícias da reunião de dois dias da Reserva Federal norte-americana, que arranca esta terça-feira. Espera-se que o banco central reafirme uma abordagem "paciente" em relação à política monetária. O euro só soma, contudo, 0,01% para os 1,1327 dólares.
OPEP sustenta preços do petróleo
As cotações do "ouro negro" seguem em alta nos principais mercados internacionais, impulsionadas sobretudo pelo facto de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e os seus principais aliados na produção de crude – o chamado grupo OPEP + - terem reafirmado o compromisso de manterem o corte de oferta nos mercados. Este compromisso teve uma vez mais um especial impulso da Arábia Saudita, que continua a chamar a atenção para o facto de o mercado petrolífero ainda estar saturado. "Há um excesso de oferta", declarou o ministro saudita da Energia, Khalid Al-Falih.
Apesar de a coligação OPEP+ (que agrupa 24 nações, incluindo – de fora do cartel -a Rússia) ter considerado ser melhor adiar para junho a decisão sobre se manterá os cortes de produção na segunda metade do ano, o mercado ficou agradado com as últimas notícias. O contrato de maiodo West Texas Intermediate (WTI), transaccionado no mercado nova-iorquino, segue a somar 0,92% para 59,06 dólares por barril. Já as cotações do contrato de futuros do Brent do Mar do Norte – que é negociado em Londres e serve de referência às importações portuguesas – para entrega em maio seguem a ganhar 0,51% para 67,50 dólares por barril.
Cobre resiste a pressão na oferta
A oferta de cobre está a crescer no London Metal Exchange (LME), aliviando a escassez que se tem vindo a verificar. Contudo, o metal laranja não cede à pressão da oferta e soma 0,5% para os 6.462 dólares por tonelada, à frente da maior parte dos metais, que contam esta segunda-feira ganhos modestos. "O mercado de cobre já se habituou a este tipo de oscilações", comentou um analista da BMO Capital Markets, citado pela Bloomberg. "Não há uma verdadeira mudança no equilíbrio entre oferta e procura, é só uma mudança do invisível para o visível dos inventários, que se estão a tornar mais disponíveis no LME", defendeu.
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