O deputado de extrema-direita Jair Bolsonaro, favorito para as presidenciais brasileiras do próximo domingo, queixou-se de estar a ser vítima de rótulos negativos que lhe foram dados pela esquerda e que atingem a sua imagem pública. Bolsonaro comparou-se a Donald Trump, lembrando que o presidente dos EUA também foi, segundo ele, vítima de campanha semelhante ao disputar a Casa Branca.
"Eu respeito todos. Mas fui vítima, sou vítima ainda, de rótulos negativos: homofóbico, machista, racista, xenófobo, entre outros", queixou-se, comparando em seguida a sua situação à vivida por Trump durante a campanha que o levou à presidência nos Estados Unidos:"Trump sofreu muito isso, nas prévias e, depois, durante a sua candidatura".
O ex-capitão do Exército, que já teve posições polémicas contra negros, gays, índios e até mulheres, negou que seja qualquer uma dessas coisas de que o acusam, e que tudo é uma campanha dos seus adversários da esquerda para denegrir a sua imagem. Num inesperado tom conciliador, bem diferente da agressividade que costuma exibir, disse que, se for eleito presidente no domingo, vai governar para todos e unir os brasileiros.
"Isso (os rótulos que lhe dão) não é verdade. Podem ter a certeza que, chegando (à presidência) vou fazer um governo de conciliação, um governo para todos no Brasil."
Bolsonaro adoptou este tom conciliador depois de ter perdido seis pontos para o seu adversário, Fernando Haddad, do Partido dos Trabalhadores, PT, em apenas uma semana.Para poder adicionar esta notícia deverá efectuar login.
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