Sub21: Bis de Mané na vitória frente à República Checa
O resultado do encontro foi construído no primeiro tempo. O avançado Carlos Mané fez os primeiros dois golos para a equipa das "quinas' e Bruno Fernandes ampliou a vantagem. O tento de honra dos checos teve a autoria de Tomas Soucek
A seleção de sub-21 de Portugal venceu esta sexta-feira, no Estádio do Bonfim, em Setúbal, a República Checa, por 3-1, em jogo de preparação para o Campeonato da Europa que vai decorrer na Polónia em 2017.
O resultado do encontro foi construído no primeiro tempo, período em que os comandados de Rui Jorge rubricaram uma excelente exibição. O avançado Carlos Mané fez os primeiros dois golos para a equipa das "quinas' e Bruno Fernandes ampliou a vantagem, de penalti. O tento de honra dos checos teve a autoria de Tomas Soucek.
Depois de um registo praticamente imaculado na fase de qualificação (oito triunfos e dois empates), Portugal entrou acutilante no duelo com a congénere checa. O primeiro golo chegou com naturalidade aos 14 minutos através de Carlos Mané.
Bem apoiado pelos irrequietos Daniel Podence e Bruma, o avançado do Estugarda mostrou eficácia na zona de finalização, concluindo com êxito, na cara do guarda-redes Lukas Zima, após assistência de João Carvalho.
Com Portugal sempre por cima, os lances de perigo sucediam-se com frequência junto da área dos forasteiros, Podence e Bruma destacavam-se nas incursões ofensivas, mas acabou por ser, mais uma vez, Carlos Mané a "facturar", após cruzamento de Fernando Fonseca, aos 31 minutos.
Mesmo a vencer por 2-0, os comandados de Rui Jorge não abrandaram o ritmo, criando inúmeras dificuldades aos checos, que sofreriam o 3-0 de grande penalidade [a castigar falta de Mila Havel sobre Fernando Fonseca] convertida pelo capitão Bruno Fernandes, aos 38 minutos.
Só quando já estava a perder por 3-0, a República Checa despertou. No primeiro remate que fizeram à baliza portuguesa, por intermédio de Tomas Soucek, os checos reduziram a desvantagem para 3-1 no derradeiro minuto do primeiro tempo.
Após o intervalo, Portugal abrandou o ritmo e os checos aproveitaram para equilibrar as operações, acercando-se com mais frequência junto da baliza defendida por Bruno Varela.
Com as várias alterações efectuadas pelo seleccionador Rui Jorge, os lances de perigo foram uma raridade em comparação com o primeiro tempo. Sem Podence, Bruma e Mané na frente [Ricardo Horta, Iuri Medeiros e Gonçalo Guedes entraram aos 62 minutos], o ataque perdeu velocidade.
À excepção de um remate de Tomas Chory (76) para os checos e outro de Ricardo Horta para o conjunto luso (77) - ambos sem a direcção desejada - Portugal e República Checa não dispuseram de lances que fizessem alterar o 3-1 final.
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