Sondagens colocam Trump à frente de Hillary em estado-chave
Em duas semanas, o mais que provável candidato republicano à Casa Branca recuperou de oito pontos de desvantagem. Os novos dados juntam-se ao de outras sondagens que mostram haver uma curta distância entre os dois adversários em estados importantes
As últimas sondagens tornadas públicas nos EUA apresentam números preocupantes para Hillary Clinton: o virtual candidato republicano à Casa Branca Donald Trump ganhou a dianteira das intenções de voto num dos Estados mais importantes na eleição presidencial de Novembro, a Florida.
Segundo a sondagem do instituto Quinnipiac divulgada esta quarta-feira, o milionário obteve 42 por cento das intenções de voto contra 39% para a virtual candidata democrata. Clinton tinha oito pontos de avanço em relação a Trump no final de Junho (com 3,1 pontos de margem de erro).
Já no Ohio e na Pensilvânia, os dois candidatos estão lado a lado, uma situação sem alteração desde o mês passado.
Quando a simulação inclui o candidato presidencial do Partido Libertário Gary Johnson, este consegue 07% das intenções de voto na Florida e no Ohio e 09% na Pensilvânia e em todos os casos o vencedor é Donald Trump. A candidata verde Jill Stein obteria entre três e 06% dos votos.
As sondagens estado a estado são importantes devido ao modo de escrutínio indirecto das presidenciais nos EUA. O presidente é na realidade eleito por um colégio de grandes eleitores, eleitos a nível dos estados.
A incerteza diz respeito apenas a uma dúzia de estados-chave que oscilam de uma eleição para outra entre o Partido Democrata e o Partido Republicano. A Florida, o Ohio e a Pensilvânia estão entre os maiores desses Estados.
Os novos dados juntam-se ao de outras sondagens que mostram haver uma curta distância entre os dois adversários naquelas zonas de confronto.
A nível nacional a tendência continua a ser a favor de Hillary Clinton, que conta com 45% faz intenções de voto contra 40,7% para Donald Trump, segundo a média dos últimos inquéritos de opinião calculada pelo site Real Clear Politics.
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