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PSD ataca PS e apela a "um julgamento" dos cidadãos

06 de julho de 2015 às 15:03

O líder da bancada parlamentar, Luís Montenegro, quer que os portugueses tenham consciência do mal que os socialistas terão feito ao país

O líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, recordou esta segunda-feira a anterior governação socialista, fazendo alusão à prisão do ex-primeiro-ministro, José Sócrates, e invocou a situação da Grécia para atacar o PS.

 

Na abertura das jornadas parlamentares do PSD e do CDS-PP, em Alcochete, Luís Montenegro defendeu que nas próximas eleições legislativas os portugueses também devem fazer "um julgamento" do que o PS fez no Governo e de como se comportou enquanto oposição face à "situação difícil, complexa, exigente que foi a base desta legislatura".

 

Depois, o líder parlamentar do PSD referiu-se à origem desta legislatura e fez alusão à prisão de José Sócrates: "Essa sim, começou com instabilidade, essa sim, começou com eleições legislativas antecipadas. E começou assim porque o anterior primeiro-ministro se demitiu e se manifestou ao país incapaz de continuar a governar, ele e o seu partido. Eu diria mais: ele e todos aqueles que lá estão hoje, menos ele, que não pode estar".

 

No final do seu discurso, Luís Montenegro alegou que a situação da Grécia corresponde ao resultado de, "mais coisa menos coisa, aquilo que a oposição portuguesa e o PS queriam que tivesse sido a política em Portugal", apontando como efeitos dessa política filas para levantar dinheiro e incerteza em relação às pensões.

 

"Está provado por factos que saltam à vista de todos a olho nu que não são as políticas que nós seguimos e queremos prosseguir em Portugal que fazem com que as pessoas tenham de estar em filas intermináveis para levantar o seu dinheiro numa qualquer caixa multibanco", sustentou.

 

"Não são essas políticas que fazem com que os pensionistas se sintam inseguros, não é só relativamente ao futuro da sua pensão, é mesmo quanto à possibilidade de não a receberem, que é aquilo a que nós ainda nos dias anteriores a este pudemos assistir, lá, onde a política foi outra, lá onde a política foi, mais coisa menos coisa, aquilo que a oposição portuguesa e o PS queriam que tivesse sido a política em Portugal", acrescentou.

 

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