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Porta-aviões reflecte preocupação de Washington com Pyongyang

10 de abril de 2017 às 07:59

A Coreia do Sul disse hoje que o envio do porta-aviões nuclear norte-americano USS Carl Vinson para a península coreana reflecte a actual preocupação de Washington em relação às provocações do regime de Pyongyang

A Coreia do Sul disse hoje que o envio do porta-aviões nuclear norte-americano USS Carl Vinson para a península coreana reflecte a actual preocupação de Washington em relação às provocações do regime de Pyongyang.

"A medida parece mostrar que os Estados Unidos entendem o quão grave é a situação que se vive na península coreana", disse o porta-voz do Ministério de Defesa da Coreia do Sul, Moon Sang-gyun, numa conferência de imprensa, segundo a agência noticiosa sul-coreanaYonhap.

Moon disse que a acção pretende reforçar a postura defensiva dos aliados face a possíveis novas provas armamentísticas por parte de Pyongyang e que Washington "está a cooperar" com Seul.

O porta-voz da Defesa adiantou que as tropas da Coreia do Sul, país que tecnicamente se mantém em guerra com a Coreia do Norte há quase 70 anos, estão preparadas para responder a qualquer "provocação" do regime de Kim Jong-un nos próximos dias.

Seul considera que Pyongyang pode realizar um novo teste de mísseis ou ensaio nuclear, atendendo às duas efemérides deste mês: o 105.º aniversário do nascimento de Kim Il-sung (fundador do país) a 15 de Abril, e o 85.º aniversário da fundação do Exército Popular da Coreia, no dia 25.

O comando do Pacífico norte-americano confirmou no sábado que mobilizou o porta-aviões de propulsão nuclear Carl Vinson e o seu grupo de ataque para águas próximas da Coreia do Norte em resposta às mais recentes provocações do regime norte-coreano, que em 5 de Abril lançou um míssil de médio alcance para o mar.

O Carl Vinson, sob o controlo da Terceira Frota (Pacífico Oriental), suspendeu uma visita prevista à Austrália e dirigiu-se para a península coreana, onde já esteve há apenas um mês para participar em manobras militares anuais com a Coreia do Sul.

A mudança de rumo do Carl Vinson ocorreu depois de, na semana passada, o Presidente norte-americano, Donald Trump, se ter reunido na Flórida (sudeste dos Estados Unidos) com o homólogo chinês, Xi Jinping, e de ambos terem discutido a necessidade de evitar novas provocações de Pyongyang, aliado de Pequim.

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