Inflação na zona euro com novo máximo anual de 8,5% este ano
Para 2023, Bruxelas prevê um abrandamento do indicador, mas ainda com valores elevados de 6,1% na zona euro e 7,0% na UE, esperando-se um novo recuo em 2024 para, respetivamente, 2,6% e 3,0%.
A Comissão Europeia fez esta sexta-feira uma nova revisão em alta da inflação, para novos máximos anuais de 8,5% na zona euro e 9,3% na União Europeia (UE) este ano.
Nas previsões macroeconómicas do outono, hoje divulgadas, o executivo comunitário estima novos máximos históricos da inflação para 2022, quase um ponto percentual acima dos 7,6% e dos 8,3% na UE apontados em julho.
Para 2023, Bruxelas prevê um abrandamento do indicador, mas ainda com valores elevados de 6,1% na zona euro e 7,0% na UE, esperando-se um novo recuo em 2024 para, respetivamente, 2,6% e 3,0%.
De acordo com as previsões macroeconómicas hoje divulgadas, o pico da inflação na zona euro e na UE foi deslocado para o final deste ano.
Em comparação com as previsões de verão, divulgadas em julho, a inflação é também revista em mais de dois pontos percentuais para 2023: de 4,0% na zona euro e 4,6% na UE para 6,1% e 7,0%, respetivamente.
"As revisões refletem sobretudo preços grossistas significativamente mais elevados do gás e da eletricidade, que exercem pressão sobre os preços a retalho da energia, bem como sobre a maioria dos bens e serviços do cabaz de consumo", considera a Comissão Europeia.
A taxa de inflação na zona euro e UE tem vindo a acelerar desde junho de 2021, principalmente devido à subida dos preços da energia, e a atingir valores recorde desde novembro de 2021.
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