Governo moçambicano baixa preços de produtos alimentares

O tomate, a batata e a cebola são os bens que sofreram as reduções mais significativas, de acordo com a medida, que resultou de encontros com associações de importadores de produtos alimentares.

O tomate registou uma quebra de 44,4% no preço de referência, o preço da batata baixou 42,3% e o da cebola desceu 24%.

Sem indicar os números, a fonte adiantou que também foram reduzidos os preços de referência de repolho, pimento, cenoura, ovos, alho, couve, pepino, beterraba, abóbora e alface, importados, maioritariamente, da África do Sul.

A seca que atinge a África Austral, incluindo a África do Sul, que é o maior fornecedor de bens de primeira necessidade na região, e a acentuada desvalorização do metical, encareceram exponencialmente os produtos alimentares em Moçambique, levando o Governo a assumir uma postura de maior vigilância em relação aos preços, visando combater a especulação.

Dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE) de Moçambique indicam que o país registou no primeiro trimestre uma inflação acumulada de 6,34%, ultrapassando a meta de inflação média de 5,6% que o Governo definiu para todo o ano de 2016, indicam dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

"No primeiro trimestre do ano, o país registou um agravamento de preços na ordem de 6,34%. A divisão de alimentação e bebidas não alcoólicas ditou a tendência deste período, ao contribuir, no total da inflação acumulada, com aproximadamente 5,29 pontos percentuais positivos", referiu o Índice de Preços no Consumidor (IPC) do INE.

No período homólogo de 2015, a inflação acumulada alcançou 3,48%, menos 2,96 pontos percentuais em comparação com o índice registado de Janeiro a Março do ano em curso.

Em termos mensais, de acordo com o INE, Março de 2016 registou uma inflação de 1,33%, traduzindo uma desaceleração de 0,91 pontos percentuais, quando comparado com o mês anterior.

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