Elisabete Jacinto cai para segundo lugar na África Eco Race
Elisabete Jacinto, que na quinta-feira tinha subido ao primeiro lugar nos camiões da 11.ª edição da prova marroquina, está agora a pouco mais de sete minutos do atual líder.
A piloto portuguesa Elisabete Jacinto, em MAN, perdeu hoje a liderança dos camiões na África Eco Race, em Marrocos, com um furo a atirá-la para a segunda posição, mas ainda com hipóteses de lutar pelo primeiro.
Com este contratempo na quarta especial, Elisabete Jacinto, que na quinta-feira tinha subido ao primeiro lugar nos camiões da 11.ª edição da prova marroquina, está agora a pouco mais de sete minutos do atual líder, o checo Tomas Tomeck.
A Bio-Ritmo, equipa da piloto portuguesa, que conta ainda com José Marques e Marco Cochinho, completou o dia de hoje, num percurso difícil de 492,75 quilómetros entre Oued Draa e Fort Chacal, em 5:48:15 horas, classificando-se no terceiro lugar dos camiões.
"A especial era bonita e muito interessante em termos de condução, mas não era nada fácil de cumprir, porque os percursos eram sinuosos e tinham muita pedra. Por isso, tínhamos de circular com atenção para não ter problemas. Apesar disso, conseguimos andar bem, com um bom ritmo, mas o mau piso degradou bastante os pneus e a certa altura furámos e tivemos que parar algum tempo para mudar o pneu, o que nos atrasou bastante", assinalou Elisabete Jacinto.
Apesar do contratempo, Elisabete Jacinto faz um balanço positivo, afirmando que está a viver "dias felizes", até porque "as etapas têm corrido bem" e tem sido possível conseguir "bons resultados".
O trio português tem estado a discutir o primeiro lugar da categoria com o belga Igor Bouwens (o vencedor do dia nos camiões) e o atual líder, o checo Tomas Tomecek.
Disputadas que estão quatro etapas do Africa Race 2019, os portugueses assumem agora o segundo lugar da classificação geral dos T4 (camiões) e a oitava posição da geral conjunta auto/camião (hoje ficaram em 12.º).
No sábado, realiza-se a quinta etapa do Africa Eco Race, entre Fort Chacal e Dakhla, com um total de 638 quilómetros.
Esta será a última especial disputada em solo marroquino e conta com um setor seletivo muito rápido, mas complexo do ponto de vista da navegação.
"Será uma maneira muito agradável de concluir esta primeira semana de corrida e chegar ao merecido dia de descanso, que será cumprido junto ao Oceano Atlântico, em Dakhla", realçou a assessoria de imprensa de Elisabete Jacinto.
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