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Dispositivo de combate a incêndios com cerca de 13 mil operacionais e 60 meios aéreos

11 de maio de 2022 às 19:39

Patrícia Gaspar indicou ainda que, pela primeira vez, o dispositivo integra a força de sapadores do Instituto de Conservação da Natureza com um efetivo de 40 elementos.

O dispositivo de combate a incêndios foi reforçado em relação a 2021 e dispõe este ano de cerca de 13 mil operacionais, três mil meios terrestres e 60 meios aéreos, informou esta quarta-feira a secretária de Estado da Proteção Civil.

"O dispositivo está estabilizado e estamos convencidos de que o número que temos associado àquele que é o dispositivo regular poderá responder com a eficácia que se pretende à esmagadora maioria das ocorrências", disse Patrícia Gaspar.

O balanço foi feito pela secretária de Estado no final da reunião da Comissão Nacional de Proteção Civil, presidida pelo ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, em que se discutiu precisamente a diretiva operacional nacional do Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Rurais.

Patrícia Gaspar indicou ainda que, pela primeira vez, o dispositivo integra a força de sapadores do Instituto de Conservação da Natureza com um efetivo de 40 elementos.

Este ano, mantém-se também a diretiva integrada para vigilância e deteção de incêndios rurais, coordenada pela GNR, que foi criada no ano passado.

"Mais coordenação, mais diálogo, mais estrutura e mais robustecimento dos sistemas", resumiu a governante.

O dispositivo operacional de combate a incêndios vai estar no terreno durante o período de verão, nos meses de julho, agosto e setembro, e a secretária de Estado reiterou que poderá ser reforçado.

"Os números estão estabilizados e podem, obviamente, crescer e ser reforçados em situações de maior complexidade", disse a responsável, que sublinhou o caráter flexível do dispositivo, referindo como exemplo a autorização de ativação de um reforço máximo de 100 equipas até sábado, na sequência das previsões meteorológicas que apontam para temperaturas elevadas.

Questionada sobre o impacto da seca em Portugal no dispositivo de combate a incêndios, Patrícia Gaspar disse que, apesar de a maioria do território nacional não estar em situação de seca extrema, a questão está a ser acompanhada.

"O grande problema é se tivermos situações de seca acentuada com períodos de risco mais graves do ponto de vista meteorológico e estas duas variáveis conjugáveis podem configurar uma situação de maior preocupação", sustentou, reafirmando a possibilidade de reforçar preventivamente o dispositivo operacional para reagir a essas situações.

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