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Cristas atribui subida do rating ao esforço dos portugueses

16 de setembro de 2017 às 14:13

A presidente do CDS-PP saudou hoje a subida de 'rating' de Portugal pela agência de notação financeira Standard and Poor's como reconhecimento do trabalho de dois governos e do esforço dos portugueses

A presidente do CDS-PP saudou hoje a subida de 'rating' de Portugal pela agência de notação financeira Standard and Poor's como reconhecimento do trabalho de dois governos e do esforço dos portugueses, ressalvando que já podia ter acontecido.

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Foto: António Pedro Santos/Lusa
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Foto: António Pedro Santos/Lusa

"É o reconhecimento de um trabalho de seis anos, ou seja, de dois governos, mas essencialmente do esforço de todos os portugueses. Hoje todos os portugueses podem sentir que o seu esforço foi reconhecido por esta agência, era bom que tivesse sido reconhecido antes, teria havido, porventura, condições para ser reconhecido antes", defendeu Assunção Cristas.

A líder centrista argumentou que com "uma trajectória de redução da dívida" e "estabilidade nas políticas" esta subida poderia ter sido antecipada, sublinhando igualmente que a agência defendeu a manutenção da reforma laboral.

Assunção Cristas falava aos jornalistas no mercado de Benfica, em Lisboa, numa acção de pré-campanha da sua candidatura à Câmara da capital, encabeçando a lista da coligaçãoPela Nossa Lisboa (CDS-PP/MPT/PPM).

"Isto não nos pode levar a esquecer que há trabalho para fazer, eu continuo muito preocupada com os níveis muito elevados da dívida, certamente baixando a notação fica um pouco mais barata, mas são níveis muito elevados. A dívida não está numa trajectória descendente", advertiu.

A líder do CDS salientou ainda que a agência de notação financeira referiu-se à "diminuição do desemprego", relacionando-a com a reforma laboral, e disse ser "positivo que o Governo não tenha mexido na reforma laboral".

"Será bom que continue a dar estabilidade a esta reforma", frisou.

Assunção Cristas considera que este é o resultado de um trabalho de seis anos, defendendo que não houve qualquer fim da austeridade, que deu lugar, pelo contrário, a uma "austeridade encapotada, nos impostos indiretos, na degradação da qualidade dos serviços públicos".

"Na área da saúde e da educação há muita gente que nos pede para sermos agora a voz audível das situações que se passam no terreno, e que nos dizem 'agora nós não podemos falar', porque são apoiantes do Governo, 'falem vocês'. Oiço muitos comentários de que nunca esteve tão mal nem no tempo datroika", afirmou.

A agência de notação financeira Standard and Poor's decidiu na sexta-feira tirar Portugal do 'lixo', revendo em alta o 'rating' atribuído à dívida soberana portuguesa de 'BB+' para 'BBB-', um primeiro nível de investimento.

Com esta revisão em alta para 'BBB-', com perspetiva 'estável', Portugal volta a ter uma notação de investimento, atribuída por uma das três principais agências de 'rating' mundiais.

Desde 2012 que a agência atribuía à dívida soberana portuguesa um rating 'BB+', a nota mais elevada de não investimento, com uma perspetiva 'estável'.

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