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Covid-19: Facebook eliminou "centenas de milhares" de conteúdos com informações falsas

13 de maio de 2020 às 08:11

Textos falavam sobre alegadas curas para a doença ou textos que asseguravam que o novo coronavírus não é mais perigoso do que uma constipação comum.

A multinacional norte-americanaFacebook, que também detém as plataformas Instagram e WhatsApp, anunciou na terça-feira que eliminou "centenas de milhares" de informações falsas, desde março, sobre apandemiadonovo coronavírusque circulavam pela rede social.

A empresa, sediada na cidade de Menlo Park, na Califórnia (Estados Unidos), publicou um relatório sobre o cumprimento das medidas comunitárias e que, desta vez, incluiu dados sobre o tratamento de informações relacionadas com a pandemia.

De acordo com a agência espanhola Efe, o Facebook eliminou "centenas de milhares de informações falsas" relativamente a alegadas curas para a doença ou textos que asseguravam que o novo coronavírus não é mais perigoso do que uma constipação comum.

A gigante tecnológica também suprimiu cerca de 2,5 milhões de mensagens referentes à venda irregular de máscaras, desinfetantes e alegados testes para detetar a presença do vírus.

Em paralelo, a empresa sinalizou cerca de 50 milhões de conteúdos relacionados com a pandemia e cuja veracidade era duvidosa -- este dado é apenas referente ao mês de abril.

O Facebook garantiu que as ferramentas para sinalizar estes conteúdos estão a funcionar corretamente porque, quando uma publicação é marcada como duvidosa, "em cerca de 95% das ocasiões as pessoas deixam de clicar".

A multinacional sublinhou que cerca de dois mil milhões de pessoas em todo o mundo conseguiram aceder aos recursos criados pelas autoridades sanitárias de cada país, com informações fidedignas sobre a covid-19, no Facebook e no Instagram.

À margem da pandemia, a empresa eliminou cerca de 1,7 milhões de contas falsas, quase 10 milhões de conteúdos que incitavam ao ódio, 40 milhões de publicações explicitamente sexuais e 25,5 milhões de mensagens com violência gráfica.

As redes sociais como Facebook, Twitter, Instagram ou o YouTube têm sido fortemente pressionadas pela comunidade internacional por causa da facilidade com que conteúdos falsos e prejudiciais sobre a pandemia circulam, principalmente numa altura em que volume de utilização destas plataformas aumentou por causa das medidas de isolamento decretadas em vários países.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 289 mil mortos e infetou mais de 4,2 milhões de pessoas em 195 países e territórios.

Mais de 1,4 milhões de doentes foram considerados curados.

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