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Boavista revoltado com arbitragem de Jorge Sousa

21 de novembro de 2016 às 09:03

O presidente da SAD do Boavista pediu ao árbitro Jorge Sousa para não apitar mais jogos da equipa axadrezada, que ontem perdeu contra o Vitória de Guimarães em partida da Taça de Portugal

O presidente da SAD do Boavista, Álvaro Braga Júnior, disse ontem, no final da derrota caseira com o Vitória de Guimarães (1-2), para a Taça de Portugal, que pediu ao árbitro Jorge Sousa para não apitar mais jogos da sua equipa .

Álvaro Braga Júnior falou à comunicação social após o jogo entre as duas equipas, que os vimaranenses venceram com um golo de livre de Hurtado, na parte final do prolongamento, aos 118 minutos.

O dirigente começou por dizer que o encontro foi um "excelente espectáculo", elogiou os jogadores, a equipa técnica e os adeptos boavisteiros, mas, depois, considerou que, "infelizmente, houve um lado mau" protagonizado, em seu entender, por Jorge Sousa.

Álvaro Braga Júnior recordou "um jogo da Taça da Liga decidido mais ou menos com um erro parecido" como o do livre que hoje permitiu ao Vitória de Guimarães fazer o 2-1 e seguir na Taça, que, explicitou, foi uma grande penalidade apontada então pelo "mesmo árbitro".

"No final do jogo, a única coisa que disse ao senhor Jorge Sousa foi ter-lhe pedido que faça um favor, a nós e a ele próprio, porque tem uma carreira e um percurso que legitimamente quer seguir e assim não chega lá. Aquilo que lhe pedi foi que abdicasse de dirigir o Boavista", explicou.

Segundo Álvaro Braga Júnior, "ele não é feliz, manifestamente, nos jogos em que dirige o Boavista".

"Vá-se lá saber porquê. Não tenho nenhuma explicação que vos possa dar, mas aponto factos", referiu, considerando que "só com demasiada vontade" é que se pode marcar a grande penalidade que deu o primeiro golo aos minhotos.

Para Álvaro Braga Júnior, "Carraça não tem qualquer intenção de jogar com a bola com a mão"

"O penalti é esquisito", reforçou.

O dirigente é de opinião, também, que Lucas Tagliapietra não tocou no jogador do Vitória de Guimarães, no lance que valeu ao central do Boavista o segundo amarelo e a consequente expulsão, aos 90 minutos.

"Não fiquei com essa ideia à distância, mas o árbitro tem de estar lá em cima e, manifestamente, o golo que decide a eliminatória é de uma falta que não existe. Jorge Sousa marcou quase todas as faltas contra nós, no nosso meio campo, e limitou-se a marcar faltas a favor do Boavista no mesmo meio-campo", criticou.

Álvaro Braga Júnior entende que houve "uma dualidade de critérios que é confrangedora".

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