Príncipe Harry elogia investigação contra ONG que o acusou de "assédio e bullying"

"Esperamos totalmente que isso revele a verdade que nos forçou coletivamente a renunciar. Continuamos esperançosos que isso permita que a instituição de caridade seja colocada imediatamente nas mãos certas, pelo bem das comunidades que servimos", disse Harry.

Esta ação reguladora, que não chega a ser classificada como uma investigação formal, permite reunir evidências e fazer descobertas, além de ajudar os administradores a resolver quaisquer falhas. 

"O foco do regulador será determinar se os atuais e antigos administradores da instituição de caridade, incluindo a sua presidente, cumpriram com os seus deveres e responsabilidades sob a lei de caridade", explica a Comissão de Caridade em comunicado.

Também a presidente da instituição, Sophie Chandauka, já reagiu a esta notícia, dizendo esperar que esta investigação conclua que a "Sentebale e o seu novo Conselho de Administração estão agir adequadamente para demonstrar e garantir uma boa governabilidade e uma cultura saudável".

Na semana passada, Harry anunciou a sua retirada da instituição enquanto cofundador e o mesmo aconteceu com o príncipe Seeiso do Lesoto.

Na altura, a presidente da instituição, Sophie Chandauka, garantiu que este afastamento foi calculado para prejudicar a organização. Limitou-se, por isso, a acusar os cofundadores e os restantes administradores de "assédio e bullying em larga escala".

"Consegue imaginar o que esse ataque me fez e aos 540 indivíduos nas organizações Sentebale e às suas famílias? Isto é um exemplo de assédio e bullying em escala", denunciou no programa Sunday Morning with Trevor Phillips.

Já Harry, lamentou o sucedido. "O que aconteceu na semana passada foi de partir o coração, especialmente quando mentiras tão descaradas magoam aqueles que investiram décadas neste objetivo comum", considerou.

O duque de Sussex, o filho mais novo do rei Carlos III, cofundou a Sentebale em 2006 para ajudar jovens com VIH e SIDA, no Lesoto e Botsuana, localizados no continente africano. Fê-lo em homenagem à sua mãe, a princesa Diana, que morreu num acidente de viação em Paris, em 1997.

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