Nem todos os eleitores poderão votar antecipadamente ou em mobilidade nas autárquicas, estando este direito reservado a pequenos grupos. À SÁBADO o politólogo Marco Lisi revela qual o impacto que estas restrições poderão ter nas eleições.
A votação antecipada por motivos profissionais pode ser feita entre 2 e 7 de outubro na Câmara Municipal do município onde o eleitor está recenseado.
No total, serão eleitos 230 deputados, em 22 círculos eleitorais - 18 dos quais em Portugal continental e os restantes nos Açores, na Madeira, na Europa e Fora da Europa -, num ato eleitoral que terá um custo a rondar os 26,5 milhões de euros.
Em 2016 o resultado foi conhecido na manhã seguinte ao dia de eleições. Em 2020 demorou uma semana. Saiba por que este ano, o cenário pode repetir-se.
Os boletins diferentes, os fantasmas que são um mito, quem já entrou e saiu do parlamento e um senhor belga do século XIX que definiu como elegemos hoje. Ponha-se a par.
No Porto estavam previstas 120 mesas de voto, mas dado que estavam inscritas apenas cerca de 20 mil pessoas para votar antecipadamente, algumas foram desmontadas. Até ao meio-dia tinham votado cerca de 30% dos inscritos. Um dos oito locais de votoera o Pavilhão Rosa Mota.
No Porto estavam previstas 120 mesas de voto, mas dado que estavam inscritas apenas cerca de 20 mil pessoas para votar antecipadamente, algumas foram desmontadas. Até ao meio-dia tinham votado cerca de 30% dos inscritos. Um dos oito locais de votoera o Pavilhão Rosa Mota.
As mesas de voto a mais estão a ser preparadas, mas não é possível ter o número exato de equipas necessárias para a recolha de votos de pessoas em isolamento ou confinadas.
A coligação PSD/CDS em Lousada comunicou alegadas irregularidades naquele concelho do distrito do Porto, no processo de voto antecipado para as autárquicas.
Os jornalistas Alexandre Malhado e Ana Taborda já tinham votado no passado fim de semana, mas este domingo dirigiram-se novamente às urnas.
A afluência às urnas às 16:00 nas presidenciais de 2021 em Portugal, 35,4%, é a segunda mais baixa desde as eleições de 2006.
Nas últimas eleições presidenciais, em 24 de janeiro de 2016, e à mesma hora, a afluência às urnas foi de 15,82%.
Mesas de voto abriram em todo o país sem problemas de maior e sem qualquer caso reportado de boicote. Principais queixas prenderam-se com "reclamações de pessoas em filas, à espera da descarga dos votos antecipados".
Dificuldades em arranjar quem vá para as mesas de voto, autarcas a organizar equipas para ir a casa de quem está confinado, emigrantes impedidos de votar. As eleições em ano de pandemia obrigam a uma complexa operação logística. E até há quem já tenha gastado 300 euros só para ir votar.
À semelhança das eleições nos Açores, presidenciais vão ter máscaras, viseiras, luvas, batas e álcool e outros produtos sanitários. DGS aconselhou autarquias a aumentar número de locais de votação.
Votação para as eleições presidenciais de 2021, que se realizam a 24 de janeiro, vai começar a 12 de janeiro para cidadãos deslocados no estrangeiro e até 20 serão recolhidos os votos das pessoas profilaticamente isoladas pela covid-19.
