
Venezuela realiza marchas marítimas de pescadores em resposta à mobilização dos EUA
“Marchas marítimas” vão decorrer nos estados de Anzoátegui, La Guaira, Miranda, Falcón, Nueva Esparta, Zulia, Aragua e Sucre.
“Marchas marítimas” vão decorrer nos estados de Anzoátegui, La Guaira, Miranda, Falcón, Nueva Esparta, Zulia, Aragua e Sucre.
Em maio, o Supremo, tribunal máximo dos Estados Unidos tinha permitido à administração de Donald Trump continuar a retirada do estatuto enquanto a questão era discutida nas instâncias inferiores.
Nestes dias nem sequer valem hambúrgueres ou torresmos aos críticos de Ventura que não o consigam enfrentar com obra feita, seriedade e integridade.
Segundo a Agência da União Europeia para o Asilo, os venezuelanos e os afegãos passaram a ser os cidadãos que mais apresentaram pedidos de asilo nos primeiros seis meses de 2025.
Trump ordenou o envio de 10 jatos e uma frota de navios para o Caribe. Além disso, os EUA estão a oferecer uma recompensa de 50 milhões de dólares por informações que levem à detenção de Maduro. O que está por detrás do conflito?
Grupo, que era liderado através de uma prisão, contrata migrantes para os submeter à "servidão por dívida" e usa crianças de 10 anos, "treinadas para assassinatos", para executarem "pequenas tarefas".
Desde que regressou à Casa Branca, e além dos duzentos migrantes deportados para a Costa Rica, Trump deportou 300 pessoas para o Panamá e 252 venezuelanos para El Salvado, que foram presos numa prisão destinada a membros de gangues.
No início de maio, a AIMA começou por notificar 18.000 cidadãos estrangeiros, número que agora quase duplicou.
A Casa Branca pediu este mês ao Supremo Tribunal que autorize a acabar com a proteção legal de mais de 500.000 imigrantes de Cuba, Haiti, Nicarágua e Venezuela.
As proteções deveriam expirar no dia 7 de abril mas um juiz de São Franscisco ordenou que tal não acontecesse porque considerou que poderia prejudicar gravemente a vida de centenas de milhares de pessoas e causar perdas de mil milhões na atividade económica. Agora o governo de Donald Trump entrou com um recurso de emergência no Supremo.
Além do luso-venezuelano Williams Dávila, encontram-se detidos outros três cidadãos portugueses com dupla nacionalidade.
"Claro que não vou fazer isso. Como poderia enviar um terrorista para os EUA?", disse o presidente salvadorenho sobre homem deportado por engano para uma prisão daquele país.
O objetivo da administração de deportar mais de 10 milhões de migrantes está longe de ser cumprida, daí a Casa Branca ter recorrido a duas leis que permitem deportações políticas.
"A Venezuela tem a obrigação de acolher os seus cidadãos [deportados] dos EUA. Isto não é assunto para debate ou negociação", disse Rubio.
Donald Trump já tinha garantido que a Venezuela passaria a receber todos os seus cidadãos que fossem deportados dos Estados Unidos, incluindo criminosos.
"Quando forçadas a deslocar-se em busca de segurança, as pessoas encontram outras rotas que às vezes as colocam em perigo", explica porta-voz do ACNUR.