António Costa: "Vamos fazer da COP30 um sucesso"
Ursula von der Leyen também deixou uma mensagem de otimismo antes da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas.
Ursula von der Leyen também deixou uma mensagem de otimismo antes da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas.
O ano de 2025 tem sido exigente para a Europa ao nível interno e externo e, mesmo com as baterias carregadas pelo tempo estival, será difícil esconder as dificuldades: apesar das aparências, tem havido mais desunião que união e, sem ela, o nosso futuro coletivo não será muito promissor.
Uma eventual reunião entre os dois responsáveis, para quarta-feira, está ainda por confirmar.
O acordo UE-Mercosul abrange os 27 Estados-membros da UE mais Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, o equivalente a 25% da economia global e 780 milhões de pessoas, quase 10% da população mundial.
Os protestos deverão continuar nos próximos dias e na terça-feira está previsto um bloqueio da autoestrada A9 na passagem fronteiriça com Espanha em Le Boulou.
Os bloqueios de estradas com tratores verificam-se um pouco por toda a Europa, são motivados por questões diversas, mas a ira da maior parte dos agricultores parece dirigida a Bruxelas, que acusam de lhes impor medidas ambientais com altos custos.
O Brasil, que assume atualmente a presidência do Mercosul, e a presidência da União Europeia esperavam que este evento no Rio de Janeiro permitisse chegar a um acordo entre as duas partes, após mais de 20 anos de negociações infrutíferas.
Portugal e o Brasil "reafirmaram o interesse em ver ampliados os investimentos" bilaterais e indicaram como áreas prioritárias para o aprofundamento do relacionamento económico e comercial "o setor das infraestruturas, energia, novas tecnologias, saúde, espaço, defesa e mar e oceanos".
"Era tempo de agir a agimos", afirmou na semana passada o primeiro-ministro, António Costa, ao fazer, perante os homólogos, um balanço desta quarta presidência portuguesa da UE.
Presidente francês considerou os incêndios na Amazónia "uma crise internacional" e, com esse comentário, abriu uma "guerra diplomática" à qual não escapou sequer a sua mulher, Brigitte.
Guiana Francesa e a ministra francesa dos Territórios Ultramarinos dizem que proposta surge na sequência do "fracasso" do fundo brasileiro.
Presidente da República manteve reunião "muito boa" com o homólogo brasileiro e realçou "empatia" entre os dois países.
O Presidente português referiu que se falou "da importância de fechar" o acordo entre a União Europeia (UE) e o Mercosul, processo que "tem sido complexo", acrescentando: "Portugal está permanentemente fazendo o que pode para que seja fechado o acordo. É muito importante para as duas partes".
Secretário de Estado francês diz que ainda "há ainda trabalho para fazer".
Afirmação do embaixador da UE, João Gomes Cravinho.