
O mês que expulsou os milionários do país
Com as contas congeladas, foram impedidos de entrar nas empresas e presos em beliches de Caxias. Alguns, fugiram – um deles pelo telhado de casa.
Com as contas congeladas, foram impedidos de entrar nas empresas e presos em beliches de Caxias. Alguns, fugiram – um deles pelo telhado de casa.
Entre essas instituições, destacam-se BCP, Santander Totta, Novo Banco, BPI mas também Bankinter ou Abanca.
Tribunal de Castelo Branco proferiu uma sentença de declaração de insolvência à Rjbn-Transportes, empresa do deputado João Ribeiro. Parlamentar chegou a acordo de pagamento, entretanto. Desde crimes informáticos até dívidas, esta é a (longa) lista da difícil relação dos deputados com a Justiça.
Tribunal da Relação de Lisboa decidiu pelo arquivamento dos autos. Onze bancos tinham sido condenados pela Concorrência a multas de €225 milhões.
Controlam as maiores companhias cotadas e estratégicas, como a EDP, REN e ANA. Dominam quase todos os bancos e seguradoras. Tornaram-se donos de hospitais privados e de redes de telecomunicações, gerem várias autoestradas. São chineses, angolanos, espanhóis, franceses e de muitos outros locais – onde há dinheiro para investir, o que falta por cá.
"Estimo que cerca de dois terços das famílias em Portugal têm habitação da qual são proprietárias devido ao crédito bancário", lembra o presidente da Associação Portuguesa de Bancos.
Temos um Governo minoritário que não parece saber que é minoritário. Temos o principal partido da oposição que não sabe que não é governo. E temos o Chega, que não consegue falar com ninguém tamanhas são as tonteiras que faz todos os dias.
Onze bancos foram condenados a coimas de 225 milhões de euros em 2019 e recursos interpostos não funcionaram. A prática dos bancos lesou os direitos dos consumidores "num setor crítico no país", indica a sentença.
Chega ao fim o julgamento de recurso de 11 dos bancos multados em 2019 pela Autoridade da Concorrência pela prática concertada de troca de informação no crédito.
Segundo fontes do setor financeiro, este tema não tem tido desenvolvimentos e só deverá avançar depois de agosto.
Os maiores grupos económicos podiam ter mais de 100 empresas em Portugal, Angola e Moçambique. Muitos eram controlados por famílias como os Champalimaud, Mello e Espírito Santo. Tinham fábricas, bancos, hotéis e cinemas. Alguns dos herdeiros discutiam negócios ao domingo com Salazar.
A maioria dos clientes tem cartão bancário, mas podiam escolher não ter. Agora, terão que pagar pelo menos €20 anuais, em média.
As renegociações de crédito podem ser feitas de várias formas, por baixa do 'spread', aumento do prazo de pagamento do crédito ou um período de carência no pagamento de capital.
País está à frente de Chipre (0,94%), Eslovénia (1,09%) e Croácia (1,25%).
Tiveram os maiores barcos de Angola, fizeram corridas de carros em Jaguares, mandaram erguer igrejas com santos e bispos vindos da metrópole, a mesma metrópole de onde chegaram a enviar governantas para casas com ares condicionados instalados por portugueses. Na África de todas as oportunidades, alguns montaram negócios nunca vistos – como os pioneiros da cerveja e do whisky local –, outros enriqueceram com algodão, fazendas de gado e abacaxi ou conservas de atum.