Desaconselhado pelo Infarmed e pelo regulador europeu, o medicamento contra os piolhos tem ganhado notoriedade e vai ser estudado pela Universidade de Oxford como alternativa mais acessível para tratar a covid-19.
Centenas de doentes da covid-19 em Portugal estão a receber tratamento com o medicamento antiparasitas, mas são poucos os estudos que demonstram a sua eficácia contra o vírus. E os que existem comparam-no com tratamentos que não funcionam.
A pandemia causada pelo novo coronavírus levou os cientistas a funcionar mais rápido do que nunca. Mas a publicação veloz de estudos põe em causa decisões políticas como a da distância de segurança.
A Administração de Medicamentos e Alimentos dos Estados Unidos anunciou que "é improvável" que o medicamento seja eficaz contra o novo coronavírus e que pode até provocar problemas no ritmo cardíaco. Hidroxicloroquina foi tomada pelo próprio presidente dos EUA, Donald Trump.
"É dececionante que o tratamento seja ineficaz", afirma investigador principal. Apesar de mudança de opinião da OMS, Portugal não vai recomendar hidroxicloroquina.
Através de um só estudo, uma empresa norte-americana fez a OMS parar os seus ensaios clínicos e países mudarem políticas sobre o medicamento até então utilizado no tratamento da Covid-19.
Estudo levou à suspensão de ensaios clínicos de hidroxicloroquina em todo o mundo, pois concluiu que o medicamento não é benéfico para pacientes hospitalizados com covid-19.
O estudo que levou a OMS a pedir que todos os testes e tratamentos com hidroxicloroquina fossem parados está a ser questionado devido a dados errados usados na análise.
