
Se for festejar o Santo António em Lisboa saiba que não há metro depois das 20h e há greve da Carris
Trabalhadores da Carris voltam hoje aos protestos com uma greve durante 24 horas.
Trabalhadores da Carris voltam hoje aos protestos com uma greve durante 24 horas.
A greve foi marcada às primeiras e últimas horas do serviço diário de cada profissional dos vários setores (tráfego, oficinas ou administrativo), em protesto pelo impasse das negociações com a transportadora.
Greve de 24 horas irá decorrer entre os dias 2 e 6 de junho.
"Se na próxima reunião não houver respostas da administração, no cumprimento da decisão do plenário, será entregue o pré-aviso de greve para o dia 11 de março", avança o sindicato.
De acordo com o sindicalista, poucos autocarros e elétricos estavam cerca das 8h a circular relativamente ao que deveria ser o serviço normal prestado.
Entre as reivindicações, os trabalhadores exigem um aumento de 100 euros na tabela salarial, um aumento de 15 euros por dia no subsídio de alimentação, a evolução para as 35 horas semanais, com a inclusão do tempo de deslocação de e para os locais de rendição, e o passe para a Área Metropolitana de Lisboa.
No final da quarta reunião com o conselho de administração do ML os sindicatos divulgaram que a empresa "transmitiu que face à atual situação política e às dificuldades naturais de não ter orientações tutelares, entende suspender das reuniões do regulamento de carreiras".
Erros nos percursos e alterações das condições dos contratos de trabalho, marcaram arranque da nova rede de transportes metropolitanos. Exploradoras das redes dizem que a situação está resolvida, mas sindicatos respondem que a solução é apenas temporária e que podem haver novas paralisações.
Em 18 de janeiro, as estruturas sindicais rejeitaram o aumento salarial de 10 euros apresentado pela empresa, reivindicando uma subida semelhante à ocorrida no salário mínimo nacional (40 euros).
Este é o quarto dia de greve de trabalhadores das rodoviárias privadas, que cumpriram paralisações nos dias 20 de setembro, 1 de outubro e 22 de novembro.
Motoristas e operadores ligados às plataformas Uber, Bolt ou FreeNow vão manifestar-se junto à Web Summit, perto dos responsáveis que "distribuem o serviço" mas nem sempre cobrem os custos.
Encontram-se licenciados onze operadores de plataformas de TVDE, o que não implica que estejam todos em atividade.
Estão registados em Portugal 29 mil motoristas TVDE. Sindicato de Motoristas TVDE de Portugal pede regulamentação do negócio.
Sindicatos explicam que o aumento proposto pelo Conselho de Administração "é manifestamente insuficiente, porque ano após ano os trabalhadores do Metro de Lisboa têm visto o seu poder de compra ser drasticamente reduzido".
"Pelas nossas contas, se tivesse havido, desde 1999, uma subida dos salários que acompanhasse a evolução do SMN, neste momento estaríamos a ganhar 1.100 euros. O problema é que os salários congelaram", referiu.