O Estado lançou um concurso para a aquisição de cerca de 2.000 dispositivos, adjudicado à empresa Medtrum, que foi suspenso pelo Infarmed perante o alerta da associação de diabetologistas britânica e de relatos da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) de que utilizadores tiveram reações adversas.
Coautora do estudo recomenda todos "os idosos que tomam mais de dez medicamentos a fazerem uma revisão da sua medicação com o seu médico ou farmacêutico de forma regular".
Segundo o documento, até 30 de setembro foram administradas cerca de 25,6 milhões de vacinas contra o coronavírus SARS-CoV-2 e registados 38.800 casos de reação adversa, 8.293 considerados graves.
Nas crianças até aos 11 anos foram registadas duas miocardites "que evoluíram positivamente para cura", em mais de 1,4 milhões de doses administradas nestas faixas etárias.
Até ao final de janeiro, apenas uma em cada mil doses administradas levaram a efeitos secundários. Infarmed regista 126 casos de morte em idosos, sem que esteja demonstrada a relação causa-efeito.
6.939 das reações adversas foram consideradas graves, mas o Infarmed insiste que "as reações adversas às vacinas contra a covid-19 são pouco frequentes, com cerca de um caso em mil inoculações", um valor que se tem mantido estável ao longo do tempo.
Os dados do Infarmed indicam que por cada mil doses administradas foram comunicadas uma reação adversa no caso das vacinas da Pfizer, Moderna e Jansen, enquanto no caso da caso da AstraZeneca o valor passa para duas.
Febre, dores de cabeça e no corpo são as reações adversas mais comuns às vacinas contra a covid-19. As mulheres e as pessoas mais novas têm registado mais sintomas - "é uma resposta normal do sistema imunitário", explica imunologista. Mas se não sentiu nada, ou muito pouco, não se preocupe.
Relatório do Infarmed regista ainda 68 mortes de idosos, não estando, no entanto, demonstrada a relação causa-efeito. Por cada mil doses administradas, foram comunicadas uma reação adversa no caso das vacinas da Pfizer, Moderna e Janssen, enquanto no caso da caso da AstraZeneca, o valor passa para 1,7.
Autoridade Nacional do Medicamento está a investigar as vacinas. Foram registados casos de pessoas que desmaiaram no centro de vacinação de Mafra após toma da vacina, mas Infarmed garante que não foram detetadas reações adversas noutros centros de vacinação.
Vice-diretor do Centro para o Controlo e Prevenção de Doenças dos EUA diz que segunda de duas doses da vacina está associada a taxas mais elevadas de reações adversas à vacina, o que sugere que uma terceira dose pode potencialmente trazer riscos ainda maiores.
Em 8,5 milhões de doses administradas até ao final de junho, Portugal registou 8.500 efeitos secundários entre vacinados. Jovens têm cinco vezes mais efeitos secundários que os mais velhos e mulheres registam três vezes mais reações adversas que homens.
Foram registadas mais de 7.500 suspeitas de reações adversas à vacina contra a covid-19 em quase 7,5 milhões de doses administradas. Efeitos adversos em mulheres são quase quatro vezes mais comuns que em homens.
Desde o início da campanha de vacinação a 27 de dezembro de 2020, foram registadas 7.576 notificações de reações adversas, num total de mais de 7 milhões de doses administradas, 3.032 (40%) classificadas como "graves" e 4.544 (60%) como não graves.
Infarmed sublinha que a notificação de reação adversa "não pressupõe necessariamente a existência de uma relação causal com a vacina administrada" e que a vacinação contra a covid-19 "é a intervenção de saúde pública mais efetiva para reduzir o número de casos de doença grave e morte originados por esta pandemia".
Foram registadas 5.665 reações adversas em mais de 4,5 milhões de doses de vacina em Portugal. A vacina com mais casos é a da Pfizer e o sintoma mais comum são as dores musculares. Morreram 35 pessoas após receber a vacina, mas nenhuma devido à vacinação.
