Cabo Delgado: perguntas e respostas
O que é preciso saber sobre um morticínio em curso, largamente falado em português com várias pronúncias, que alguns negam ser uma guerra
O que é preciso saber sobre um morticínio em curso, largamente falado em português com várias pronúncias, que alguns negam ser uma guerra
Mais de dois mil foram mortos e 500 mil deslocados devido aos ataques terroristas na província moçambicana. Testemunho dá conta das maiores dificuldades destes campos de deslocados.
Número de pessoas abatidas pelas Forças de Defesa e Segurança só na província de Cabo Delgado foi anunciado pelo ministro do Interior de Moçambique, Amade Miquidade.
As execuções ocorreram em 08 de abril na aldeia de Xitaxi, quando os grupos armados tentavam recrutar jovens no distrito de Muidumbe, segundo a polícia.
Muitos não esperariam que, depois de expulso do seu “califado territorial” na ex-Síria e no Iraque, o Daesh viesse a reconstituir-se em Moçambique, com Pemba, Mocimboa, Quissanga e Palma a fazerem o papel de Mossul, Raqqa, Dabiq, Idlib e Alepo. Que monstro é este?
Terroristas levantaram a bandeira do Estado Islâmico em Quissamga e gravam vídeo em português a dizer que pretendem instaurar a sharia na região e substituir o governo da Frelimo
O país foi pela primeira vez atingido por dois ciclones na mesma época chuvosa. Antes do Kenneth, o Idai matou 603 pessoas.
O número total de casos registados ascende a 30, dos quais 25 na cidade de Pemba e outros cinco no distrito costeiro de Mecúfi, mais a sul.
Surto surge depois da passagem do ciclone Kenneth, que matou 41 pessoas, segundo o levantamento provisório das autoridades, e afetou cerca de 166 mil pessoas.
Apesar de continuar a haver campos alagados e sete vias de comunicação cortadas, não há registo de inundações a isolar população após o ciclone Kenneth.
O ciclone Kenneth chegou ao Norte de Moçambique classificado com a categoria quatro, a segunda mais grave, com ventos contínuos de 225 quilómetros por hora.
O ciclone Kenneth provocou pelo menos um morto na cidade de Pemba, Norte do país, durante a última noite devido à queda de um coqueiro tombado pela tempestade.
O último ataque tinha acontecido em 22 de Junho em Manganja, uma aldeia 15 quilómetros a sudeste de Palma.
Ataques atribuídos a "um movimento insurgente de matriz islâmica" ameaçam segurança na região.
Sobrelotação e excesso de carga terão originado o acidente na província de Cabo Delgado.