O intervalo ideal entre a primeira e a segunda dose de reforço é de quatro a seis meses, o mesmo período a partir do qual se concluiu que a eficácia das vacinas contra a covid-19 começa a diminuir.
ECDC e EMA frisam que está atualmente em curso "uma nova vaga" de covid-19 na Europa, "com taxas crescentes de admissão em hospitais e unidades de cuidados intensivos".
Os especialistas avisam para uma sexta vaga de covid-19. Há um ano, havia menos mortes e casos, mas o país saía de um confinamento duro e a variante tinha menos capacidade de infetar.
A DGS recomendou esta nova toma da vacina com "objetivo de melhorar a proteção da população mais vulnerável, face ao atual aumento da incidência de casos em Portugal".
A vacinação com a nova dose de reforço arranca esta segunda para a população com mais de 80 anos de idade, residentes de lares e portadores de doença grave.
DGS anuncia início da vacinação da segunda dose de reforço (quarta vacina para quem foi vacinado com a Pfizer ou Moderna). Vacinação nos lares começa já na segunda-feira, 16 de maio.
Temido acrescentou que a única indicação, até ao momento, é de que a vacinação com a segunda dose de reforço "só será feita a quem tenha mais de 80 anos".
Marta Temido esclareceu que decisão está "em linha com a posição da Agência Europeia do Medicamento" e garantiu que Portugal está preparado para continuar o processo de vacinação
Esta decisão foi justificada pela alta cobertura vacinal juntamente com indicadores animadores, nomeadamente as taxas de internamento estáveis, e a queda no número de novas infeções.
"Podemos olhar para a máscara como o dever moral de proteger os mais vulneráveis", aponta Gustavo Tato Borges, médico especialista em saúde pública.
Os Estados Unidos promovem a aplicação de duas primeiras doses, seguidas de uma terceira, alguns meses depois, para todos os maiores de 12 anos.
A primeira-ministra avisou que é demasiado cedo para saber se será necessário voltar a impor novamente restrições. "Não sabemos o que acontecerá no outono, se haverá uma nova variante", afirmou.
Combinação das duas vacinas poderá oferecer uma maior proteção contra doenças provocadas por vírus respiratórios.
Marco Cavaleri acrescentou "isto é algo que deveria fazer parte de uma estratégia global [...] de vacinação ao longo do tempo, deixando claro que não se pode realmente dar continuamente uma dose de reforço a cada três, quatro meses".
Com uma nova onda de contágios devido à variante Ómicron, Israel arranca com a campanha da quarta dose da vacina contra a Covid-19. Para já, vai dar a pessoas mais vulneráveis.
Há reformas que precisam do PS e do PSD sentados à mesma mesa. Mas o que se passou nos últimos anos, sob o alto patrocínio de Rui Rio, foi o aviltamento de qualquer ideia de oposição democrática.
