Devemos ser exigentes com os nossos líderes, cuidadosos com os nossos comportamentos digitais e conscientes de que a segurança do país começa muitas vezes nas pequenas decisões do nosso dia-a-dia: uma palavra-passe forte, um link que evitamos abrir, uma notícia que escolhemos verificar.
O modelo atual dá às escolas autonomia para definirem os dias em que as provas se vão realizar, referindo apenas períodos de tempo entre os quais o processo das ModA deve estar completo. Ainda assim alguns estabelecimentos terão de deixar os restantes alunos sem aulas.
Não deixa de ser curioso que, enquanto se discutem medidas de contenção do uso dos telemóveis nas escolas, se planeie a digitalização extensiva do ensino.
O ensaio das provas de Monitorização da Aprendizagem (ModA) “está longe de ser um sucesso”, denunciou a Fenprof.
O objetivo das provas-ensaio é garantir também que os alunos tenham um contacto prévio com a plataforma eletrónica de realização de provas.
A partir de segunda-feira, os alunos do 4.º, 6.º e 9.º anos vão realizar provas-ensaio para testar o formato digital e identificar eventuais falhas antes das provas finais de 3.º ciclo e das provas Monitorização da Aprendizagem (ModA) em maio e junho.
Apenas os alunos beneficiários da ação social escolar, os que aprendem com manuais digitais e os que vão realizar este ano provas digitais terão direito a uma ligação gratuita.
Este ano letivo ficou marcado pela falta de docentes. Os representantes dos diretores das escolas públicas apontam à SÁBADO os principais problemas dos estabelecimentos de ensino e soluções que combatem a falta de professores e que devem ser aposta para o próximo ano.
A associação que representa os diretores escolares está a preparar um caderno de encargos que quer entregar ao ministro da Educação. Descentralização é um dos temas que carece de atenção.
A primeira reunião com as organizações sindicais que representam os professores dará início à negociação de uma das principais reivindicações dos docentes: a recuperação dos seis anos, seis meses e 23 meses de tempo de serviço congelado e que ainda não foi contabilizado.
Partido pede ainda que o Governo produza um documento, "com recurso a especialistas da psicologia e das ciências da educação", que inclua orientações para o uso saudável de tecnologias nas escolas.
Têm sido constantes os alertas de professores para a falta de condições para realizar provas digitais: além de milhares de equipamentos estragados, há problemas de rede de Internet em muitas escolas e faltam informáticos.
Sobre as provas de aferição no 2.º ano, um projeto-piloto revelou que as crianças de sete anos tinham tido desempenhos muito semelhantes aos dos colegas que tinham feito a prova em papel.
Deverão ficar de fora disciplinas como Biologia e Geologia, Português, Física e Química A ou Matemática, que chegam a ter mais de 40 mil alunos inscritos só na 1.º fase.
Instituto de Avaliação Educativa (IAVE) quer exames em formato digital.
Não há polícias e peritos, faltam meios tecnológicos, o Instituto de Medicina Legal não dá resposta às solicitações. É este o estado da investigação criminal em Lisboa e Porto, segundo os procuradores distritais
