
Portugal ainda não decidiu se pede a Bruxelas alívio das regras do défice para defesa
Como Portugal beneficia de excedente e de crescimento económico, o Governo português tem vindo a dizer que o país não necessita de tal alívio.
Como Portugal beneficia de excedente e de crescimento económico, o Governo português tem vindo a dizer que o país não necessita de tal alívio.
"Precisamos de duas coisas: precisamos da vontade e precisamos de verbas", afirmou Roberta Metsola sobre o plano de "Rearmar a Europa" apresentado por Von der Leyen.
A presidente da Comissão Europeia referiu que o plano prevê um aumento de 800 mil milhões de euros de investimento em defesa.
A instituição liderada por Mário Centeno aponta para défice de 0,1% do PIB já em 2025 e forte deterioração nos anos seguintes. Sem subida de impostos ou corte na despesa, Portugal viola as orçamentais europeias.
Oito anos depois de criar o En Marche, o Presidente, preso num labirinto construído por ele, dissolve a Assembleia Nacional e mergulha França nas eleições mais polarizadas das últimas décadas.
Por outro lado, foi anunciada a abertura de procedimentos por défice excessivo baseados no défice para sete Estados-membros da UE, sendo eles a Bélgica, França, Itália, Hungria, Malta, Polónia e Eslováquia.
Numa FIL quase lotada, a reunião magna socialista arrancou em jeito de despedida. Assistiu-se a vídeos de retrospetiva dos últimos oito anos de governação de Costa, com um best of ao som de indie rock. "Vai deixar saudades, claro", comenta Eduardo Cabrita à SÁBADO.
A votação final global do documento no Parlamento, está prevista para 29 de novembro.
Fernando Medina sublinhou ainda que números "deixa-nos mais próximos de um objetivo central para o País que é poder vir a ter uma dívida inferior a 100% do PIB, algo que que já não acontece há mais de uma década".
Foram sete anos muito intensos", afirmou primeiro-ministro. "Mas foram sete anos em que apresentámos resultados e deixámos marcas."
Primeiro-ministro considera que resultados das eleições presidenciais foram "claramente um apreço generalizado e transversal" da sociedade a Marcelo Rebelo de Sousa.
O presidente do Eurogurpo destacou as "boas notícias para Espanha e Itália", referindo-se ao "positivo" relatório de avaliação da Comissão Europeia sobre Espanha.
"São boas notícias para a Itália", disse Moscovici, salientando que "com base nestes compromissos, a Comissão concluiu que, nesta circunstância, já não se justifica manter um Procedimento por Défice Excessivo contra a Itália".
Xavier Bettel elogiou o primeiro-ministro português, dizendo que este conseguiu "uma política com um Governo estável e, ao mesmo tempo, uma política em que os portugueses reencontraram a esperança".
Mário Centeno recordou que Itália tem sido "convidada a tomar as medidas necessárias para garantir o cumprimento" das regras. Mas Roma diz que não precisa de novas medidas para descer a dívida.
O cabeça de lista do PS às eleições europeias, Pedro Marques, demarca-se em absoluto tanto da visão "da direita" da austeridade, como de "aventureirismos" que defendam a saída do euro ou o não pagamento da dívida.