São perto de 50 as comunicações de António Costa intercetadas. O ex-presidente do Supremo alertou para riscos de escrutínio da ação política pela justiça, mas outra decisão deste tribunal validou a manutenção das conversas num processo que escutou mais de 20 pessoas, apanhando na rede desabafos, cunhas, a gestão do governo e do PS.
Atrasos, perturbações e as condições para os passageiros portadores de deficiência ou mobilidade reduzida "geraram maior insatisfação", revelou o documento.
António Costa falou durante a apresentação do Plano Nacional de Investimentos para 2030 e garantiu que prioridades serão: mobilidade, energia e regadio. Primeiro-ministro deixou ainda palavra de incentivo à indústria da construção.
A nova ligação ferroviária Porto-Lisboa vai custar 4.500 milhões de euros e a viagem entre as duas maiores cidades nacionais vai passar a ser feita em 1h15.
O caderno de encargos, que ainda está a ser ultimado, prevê a compra de 62 comboios suburbanos, 55 regionais e 12 composições de longo curso, segundo o Público.
Cinco anos depois e envolvendo agora um envelope de 860 milhões de euros até 2030, a expansão da rede de transportes volta a ser alvo de estudos de procura e de viabilidade, que estão a ser contestados por alguns autarcas.
Projeto lançado pelo governo de Sócrates em 2009 mas que acabou por ser anulado um ano e meio depois, volta a ser uma prioridade do PS. BE e PCP apoiam decisão.
Comissão política distrital acusou o PS de usar falsas declarações para justificar o falhanço das reivindicações da região esquecidas pelo Governo socialista no Plano Nacional de Investimentos 2030.
O projeto de resolução em que os socialistas recomendam a aprovação do Programa Nacional de Investimentos 2030 baixou, sem votação, à discussão na especialidade.
Da esquerda à direita do PS, choveram críticas ao Plano Nacional de Investimentos para a próxima década. PSD e CDS acusaram o Governo de eleitoralismo. Já Bloco de Esquerda, PCP e Verdes exigiram mais ambição.
O vice-presidente do PSD Nuno Morais Sarmento disse este domingo que o anúncio do Governo, em final de mandato, do Plano Nacional de Investimentos (PNI) 2030 dá "vontade de rir" e é uma confissão de falhanço e incompetência.
Deputados do PS apresentaram um projeto de resolução para que a análise do plano com as prioridades de investimento para a próxima década seja feita por áreas temáticas, de forma a que seja possível "um amplo consenso político".
