Alcindo "não se constrói como um close up de 17 jovens neonazis, mas como um grande plano sobre Portugal". Este foi o filme que Miguel Dores, os colaboradores mais próximos (Filipe Casimiro, operador de câmara, e Beatriz Carvalho, psicóloga do ISPA) e a produtora Maus da Fita realizaram. Diogo Ramada Curto (DRC), a avaliar pelos textos que escreveu no Contacto viu outra coisa.
Quanto mais tentamos relativizar o racismo, mais essa linha nos inclui a todos e nos liga a ele. Porque, quer queiramos quer não, os racistas (e os skins que mataram Alcindo) fazem parte da nossa sociedade, são-lhe intrínsecos.
É negro, nascido no Senegal, ativista antirracismo, bloquista. A cor da pele, admite, foi o que mais pesou nas ameaças de morte que tem recebido.
Associações e moradores do bairro da Jamaica protestam esta sexta-feira em frente à Câmara do Seixal, no distrito de Setúbal, contra a "brutalidade policial" e "por habitações dignas".
Polícia tem reforçado o policiamento em várias zonas de Setúbal, Loures, Odivelas e Sintra.
Associações e moradores protestam contra a "brutalidade policial" e por "habitações dignas" depois dos incidentes de violência ocorridos no domingo.
"Troca de palavras" aconteceu durante a realização de duas manifestações simultâneas na zona do Rossio, em Lisboa.
APEL garante já ter ouvido todos os intervenientes no sucedido. Funcionária interrompeu apresentação do livro Racismo no País dos Brancos Costumes e referiu-se a activistas como "esta gente".
Mamadou Ba, da Sos Racismo, considera que são necessárias medidas excepcionais para combater exclusão social dos afro-americanos. Portugal é hoje avaliado quanto à discriminação racial pela ONU
