Deixa arder que o Estado é bombeiro
O grande incêndio de Odemira lembrou o que já devíamos saber: enquanto os bombeiros receberem por área ardida, vamos continuar a subsidiar o desastre.
O grande incêndio de Odemira lembrou o que já devíamos saber: enquanto os bombeiros receberem por área ardida, vamos continuar a subsidiar o desastre.
Hospitais, contratações e redução de portagens andam por aí a assombrar as negociações entre Governo, PCP, PEV e PAN.
O ministro Capoulas Santos (um recordista no ministério da Agricultura) anunciou a “maior reforma das florestas desde D. Dinis”. E o que sucedeu com essa reforma? Nada.
Ministro do Ambiente, Matos Fernandes, apontou que espaço é "de privados, que é da Galp" e que quem gere o território é a autarquia de Matosinhos.
Apelidando o incidente da Torre Bela onde foram mortos 540 animais como uma "matança ignóbil", o ministro do Ambiente anunciou que montarias terão comunicação prévia, tal como queimadas.
A EDP recebeu as autorizações necessárias para encerrar a atividade na central a carvão de Sines a partir de 15 de janeiro e, segundo confirmou fonte oficial da empresa, "mantém os planos para encerrar nessa data".
Filipe Ferreira, de 31 anos, contabilista de profissão, explicou que a elaboração do presépio tradicional começou na casa dos avós, na Comeira, no ano 2000.
A mulher era a única arguida no processo e estava acusada da autoria do incêndio, depois de a investigação da PJ determinar que teve início no seu quintal.
A mulher, de 68 anos, era acusada da autoria de uma queimada, na Burinhosa, que teria dado origem a um incêndio que deflagrou no seu quintal no dia 15 de outubro.
Mulher de 69 anos é a única arguida identificada no processo que averigua os incêndios de outubro de 2017, que tiraram a vida a 50 pessoas.
Os bebés separaram-se do grupo de 12 que saiu do infantário para "passear e pintar no pinhal", informou a direção do colégio, e ficaram perdidas na mata.
Deputado à Assembleia da República por Leiria pelo Bloco de Esquerda diz que também está a ser descurada a área que não ardeu.
Dois anos depois da tragédia, há ainda "milhares de pessoas que não tiveram apoio nas suas perdas agrícolas e florestais".
Proteção Civil mobilizou bombeiros de Leiria, INEM, militares GIPS, Força Especial de Bombeiros e SIRESP.
Bombeiros, INEM, GIPS e até o SIRESP foram chamados para recriar os incêndios de outubro de 2017, que provocaram a morte de 49 pessoas.
Paulo Rangel defendeu que "em democracia não há temas tabu", quando questionado sobre o aproveitamento político do tema dos fogos.