Sim, há construtoras que têm armas na massa falida. Tal como já se encontrou uma fábrica têxtil com uma mota de água nos seus ativos, várias empresas com barcos, e aviários há anos desativados – mas com galinhas dos vizinhos lá dentro.
Esquemas com a mãe, documentos falsos, cadeiras e móveis desaparecidos. Rafael Mora acusa Nuno Vasconcellos, ao lado de quem liderou a falida Ongoing, de desviar ativos dos credores – e de até pôr um hacker a roubar software.
Cavaleiro profissional até aos 30 anos, já convenceu a banca a perdoar 50% de dívida à Soares da Costa. Agora lidera a recuperação do ecoresort, com créditos reclamados de 50 milhões de euros.
Cerca de 50 imigrantes que trabalham na agricultura no concelho de Odemira e que testaram negativo à covid-19 foram realojados no empreendimento turístico de madrugada.
Um caso muito português: arrancou como projeto de Potencial Interesse Nacional no tempo de Sócrates, o BES financiou, teve dinheiro público, faliu, e acabou na carteira do Novo Banco.
A requisição é contestada por cerca de 20 proprietários com habitações no Zmar. Advogado diz que o complexo "é um espaço onde existem várias habitações particulares".
"Ninguém vai sair das suas casas e vamos ficar aqui tranquilamente à espera que o Governo venha falar connosco", informou advogado que representa os proprietários.
A DST tem "um litígio" com o Santander, mas repudia que, conforme uma notícia do i, relatando uma acção judicial intentada pelo banco espanhol, tenha usado "plano fraudulento" na insolvência da empresa Tombigbee, com a qual, garante, "não tem qualquer relação".
A dívida reconhecida da Casino Hotel de Tróia é de 158 milhões de euros. Mais de metade é atribuída ao fundo Aquarius, da Oxy, que detém 75% da empresa, que não reclamou o pagamento. O BCP é o segundo maior credor.
O grupo de Barcelos assinou esta manhã contrato para retomar o fabrico de calças e casacos com 160 ex-trabalhadores, pretendendo recuperar antigos clientes. Acordo assinado em Anadia prevê renda de 17 mil euros mensais.
A Sonix ganhou a corrida às instalações e activos industriais da falida Ricon. A dona da têxtil de Barcelos é uma ?self made woman? que lidera um grupo que factura 60 milhões de euros.
O homem que até aos 30 anos foi cavaleiro profissional já convenceu a banca a perdoar 50% de dívida à Soares da Costa. Agora, quer recuperar a dona da Gant em Portugal.
A marca de vestuário garante que se esforçou para "assegurar a continuidade do negócio e a notoriedade no mercado português", o que contraria a versão do administrador de insolvência, que criticou a "intransigência" dos suecos.
O grupo têxtil de Barcelos assinou contratos com 120 antigos funcionários da Ricon e promete "fazer tudo" para comprar as instalações e as máquinas à massa insolvente, tendo já feito uma "proposta concreta" de arrendamento temporário.
Massa salarial do grupo chega aos 700 mil euros mensais.
Afinal, quantos trabalhadores a Ricon mandou para o desemprego? "Cerca de 800", confirmou ao Negócios o administrador de insolvência, que vai agora tentar "vender a empresa no seu todo", lembrando que "há sempre interessados para compras".
