
PSD. Montenegro candidato por Aveiro e 11 ministros são cabeças de lista
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, será número um pelo Porto, e o das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, por Lisboa.
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, será número um pelo Porto, e o das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, por Lisboa.
Secretário de Estado Rui Armindo Freitas tem património de €8,1 milhões. Empresário discreto e há muito militante do PSD, seguiu as pisadas do pai na indústria têxtil do Vale do Ave. É o primeiro governante com uma quota numa televisão (2% da TVI) No ranking dos patrimónios robustos no Governo seguem-se mais três que vieram do privado: duas ministras e outro secretário de Estado.
Luís Montenegro tem muito por onde escolher ministros e secretários de Estado, entre independentes, dirigentes sociais-democratas e repetentes.
Questionário de verificação prévia a preencher por convidados para ministros ou secretários de Estado tem 36 perguntas, abrange os últimos três anos de atividades e estende-se ao agregado familiar.
As 36 perguntas estão dividas por cinco áreas - atividades atuais e anteriores, impedimentos e conflitos de interesses, situação patrimonial, situação fiscal e responsabilidade penal - e respondem a situações que recentemente levaram a demissões no Governo.
O primeiro-ministro justificou a escolha de João Galamba e Marina Gonçalves com a necessidade de prosseguir as políticas públicas.
Durante 36 anos, e todos os dias, o chefe do Estado Novo anotou quase tudo o que acontecia na sua vida. As pistas que deixou mostram o tráfico de influências que existia na sua casa, quem eram os grandes amigos e como as mulheres que o rodeavam se digladiavam.
Há quem diga que propostas "esvaziam as ordens" ou compare o seu papel no futuro ao de um robô. Bastonários já prometeram que na especialidade terão de ser ouvidos.
Presidente brasileiro tinha organizado um churrasco para ministros e funcionários para este sábado no Palácio da Alvorada, com direito ainda a um jogo de futebol. Dias antes, chegou mesmo a convidar apoiantes, dizendo que a festa ia ter "três mil pessoas". Mas nunca chegou a acontecer.
Primeiro-ministro reforçou o núcleo político, puxando para ministros de Estado nomes da sua total proximidade e confiança – Pedro Siza, Santos Silva, Maria Vieira da Silva e Mário Centeno - e promoveu promoções pontuais
O primeiro-ministro protagonizou este domingo uma verdadeira remodelação no grupo envolvendo substituições em quatro ministérios - incluindo o da Defesa, onde Gomes Cravinho sucede a Azeredo Lopes.
O ex-ministro José Pedro Aguiar-Branco lançou um desafio às vozes críticas de Passos Coelho, em especial Pedro Duarte, Morais Sarmento e José Eduardo Martins: se querem chegar longe no partido, têm que ir a votos. E podem fazê-lo já nas autárquicas.
O secretário-geral da UGT, Carlos Silva, considerou hoje que é altura de dar uma oportunidade ao novo Governo, mas defendeu a necessidade do executivo apresentar novas políticas para o país e ouvir os parceiros sociais.
O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, considerou hoje que a remodelação do Governo não resolve os problemas do país porque se mantém a política que tem suscitado a contestação popular.
José Sócrates diz que o "Governo não foi leal com os portugueses" ao ter entregue uma carta com as medidas que pensa implementar para compensar o chumbo do Tribunal Constitucional sem as apresentar em Portugal. E tece críticas ao CDS e a Paulo Portas pela posição que tem tomado na gestão política, mas também a Passos Coelho.
Um ministro e nove secretários de Estado estão a receber subsídio de alojamento, pelo facto de terem a sua residência a mais de 100 quilómetros de Lisboa.