Operação Lex. Ex-inspetor da PJ confirma circuito de dinheiro entre José Veiga e Rangel
Foram detetados "numerosos movimentos bancários" entre o ex-juiz, o seu alegado 'testa-de-ferro' Santos Martins e o empresário José Veiga.
Foram detetados "numerosos movimentos bancários" entre o ex-juiz, o seu alegado 'testa-de-ferro' Santos Martins e o empresário José Veiga.
Defendeu ser feita de "boa-fé" e em nome do bom funcionamento dos tribunais.
Vão responder no julgamento 16 arguidos, entre os quais os ex-juízes desembargadores Rui Rangel e Vaz das Neves, e o ex-presidente do Benfica, Luis Filipe Vieira.
A primeira sessão do processo que conta com 16 arguidos está marcada para as 9:30 de 29 de outubro.
A investigação da "Operação Lex" centrou-se na atividade desenvolvida por Rui Rangel, Fátima Galante e Luis Vaz das Neves, que, segundo a acusação, utilizaram as suas funções na Relação de Lisboa para obterem vantagens indevidas para si ou para terceiros.
O coletivo que irá julgar a Operação Lex será assim composto pelo conselheiro António Latas (relator) e pelos conselheiros adjuntos Jorge Gonçalves e João Rato.
A PSP vigiou e o Tribunal da Relação condenou jornalistas por violação do segredo de justiça nos casos E-toupeira e Lex. O Supremo absolveu-os.
Orlando Nascimento abandonou em 2020 a presidência do Tribunal da Relação de Lisboa na sequência da Operação Lex por alegadas irregularidades na distribuição de processos.
O magistrado é visado em dois inquéritos que correm no Ministério Público junto do STJ, ou seja, na instância em que vai tomar posse como conselheiro no dia 3 de outubro.
Orlando Nascimento, que abandonou a presidência do Tribunal da Relação de Lisboa na sequência da Operação Lex
A corrupção é uma chaga social, mina a coesão nos vários sectores da Comunidade, destrói a concorrência e impede o desenvolvimento do país.
Carlos Rodrigues Lima e Henrique Machado tinham sido condenados pela Relação de Lisboa, mas o mesmo tribunal anulou a decisão por impedimentos de juízes.
Carlos Rodrigues Lima foi agora condenado com pena de multa de 150 dias e 1.500 euros, por três crimes de violação de segredo de justiça, e Henrique Machado com pena de multa de 105 dias e 1.005 euros, por um crime de violação do segredo de justiça.
Tribunal decidiu condenar os jornalistas Carlos Rodrigues Lima e Henrique Machado por violação do segredo de justiça. Em causa a divulgação de notícias sobre os casos dos 'emails' do Benfica, E-toupeira e Operação Lex pelos dois jornalistas em 2018.
Se Ventura conseguir eleger cerca de 30 deputados, vai recrutar dentro e fora do partido. Direção de olho em ex-ministro Rui Gomes da Silva e ex-PAN Cristina Rodrigues.
Decisão está já a ser contestada uma vez que poderá dar azo a vários recursos.