
Europa e região do Mediterrâneo com seca recorde no início de agosto
Assinala-se unicamente uma melhoria na Europa Central, estando a humidade do solo e o estado da vegetação a voltar ao normal na Alemanha, Suíça, Áustria e República Checa.
Assinala-se unicamente uma melhoria na Europa Central, estando a humidade do solo e o estado da vegetação a voltar ao normal na Alemanha, Suíça, Áustria e República Checa.
Segundo relatórios recentes da Organização Internacional do Trabalho, o calor excessivo é a causa de mais de 22,85 milhões de lesões de trabalhadores em todo o mundo.
O presidente da Zero destacou também o muito tempo de recuperação de serviços de ecossistema, paisagem incluída, destruídos pelos incêndios, e estimou em centenas de milhões de euros as perdas económicas e ecossistémicas.
Um estudo demonstrou "níveis preocupantes" de poluentes que afetam a saúde pública, como ozono, compostos orgânicos voláteis oxigenados e nanopartículas altamente ácidas, cuja concentração aumentou com a temperatura exterior.
Colocar à frente da ventoinha uma garrafa de água gelada para espalhar ar fresco, ou escrever cinco problemas numa folha A4 para arrumá-los nas horas de sono são estratégias que ajudam. Além da alimentação leve e do telemóvel desligado. O pneumologista Joaquim Moita esclarece.
"A região está a enfrentar ondas de calor recorde, cada vez mais frequentes, intensas e mortíferas. Estes acontecimentos não são apenas inconvenientes - são assassinos silenciosos", disse Comissão Pan-Europeia do Clima e da Saúde.
As desgraças e a miséria precisam ser comunicadas, mostradas. Mas não precisam ser escalpelizadas ou hiperbolizadas para, assim, serem ignoradas.
Para Portugal, membro da União Europeia e comprometido com a neutralidade carbónica até 2050, este parecer reforça a necessidade de adotar políticas climáticas mais ambiciosas e coerentes com o direito internacional.
Recordando que a publicidade ao tabaco foi proibida por representar um risco grave para a saúde, a Zero diz que "faz cada vez menos sentido permitir que as empresas de combustíveis fósseis continuem a usar o poder da publicidade para normalizar, promover e até embelezar produtos que comprometem a saúde ambiental, agravam doenças respiratórias e cardiovasculares e aceleram a degradação climática".
Trump deu uma eternidade (50 dias) a Putin antes de “sanções devastadoras” que o façam parar a agressão na Ucrânia. Há três conclusões a tirar de três anos e meio de invasão russa. Duas até dão alguma esperança aos ucranianos a médio prazo. O problema é se Putin decide disfarçar o falhanço militar na Ucrânia subindo a parada sobre o flanco Leste da NATO. Haveria tempo para reagir?
Ativistas deixaram uma cruz por cada morte "excessiva" que a DGS atribui à onda de calor que assolou o País entre finais de junho e inícios de julho.
O nosso organismo pode entrar em colapso depois de exposto a temperaturas extremas. As ondas de calor vão ser cada vez mais frequentes e na última morreram 2.300 na Europa.
Novo estudo do Imperial College de Londres analisou as consequências das temperaturas extremas no final de junho. Cerca de 88% das vítimas mortais têm mais de 65 anos. Só em Lisboa morreram 92.
As temperaturas ultrapassaram regularmente 40 graus Celsius (ºC) em vários países e atingiram 46°C em Espanha e Portugal.
Os óbitos em excesso verificaram-se entre 28 de junho e os primeiros dias de julho e mais de 70% do excesso de mortalidade ocorreu no grupo etário com 85 ou mais anos.
A comunidade científica tem alertado, há décadas, para o passo acelerado a que nos encaminhamos para o colapso do sistema climático e para os respetivos impactos sobre as sociedades humanas.