Sébastien Lecornou tomou posse depois de o seu antecessor ter perdido uma moção de confiança na segunda-feira.
O atual ministro da Defesa vai substituir François Bayrou que não resistiu à moção de confiança.
Presidente terá de nomear novo primeiro-ministro ou dissolver o parlamento.
Bayrou admitiu reunir os partidos numa tentativa de evitar uma potencial queda do executivo devido à votação da moção de confiança.
No caso de queda do governo, o presidente Emmanuel Macron poderá nomear um novo primeiro-ministro.
As eleições legislativas realizam-se a 18 de maio, pouco mais de um ano e dois meses depois das últimas (também antecipadas), na sequência da demissão do Governo PSD/CDS-PP liderado por Luís Montenegro imposta pela rejeição pelo parlamento da moção de confiança ao executivo a 11 de março.
Frente a Frente no NOW, João Ferreira recordou que Mariana Leitão já tinha dito que votaria contra uma moção de confiança e que, no entanto, isso não aconteceu. Já Rodrigo Saraiva defendeu que a Aliança Democrática pretendia ir a eleições.
Os melhores dias da semana para o NOW foram a quinta-feira e a terça, este último dia da votação da moção de confiança ao governo de Luís Montenegro. Em ambos os dias o NOW alcançou 1,6% de share.
Em declarações à SÁBADO, o candidato à presidência apoiado pelo PSD considera que o debate da moção de confiança foi "um desastre completo". E o que o Presidente da República deve fazer, neste contexto, "é mediar e pressionar os vários agentes políticos".
"Desde que saem as primeiras notícias, até que há o chumbo da moção de confiança, passou um mês (...) isso vai ter reflexo na forma como os portugueses vão olhar para estas eleições", diz.
Na declaração de voto da moção de confiança o socialista lamentou a "convocação das terceiras eleições legislativas em quatro anos e às quartas eleições legislativas em seis anos".
A porta-voz do PAN falou aos jornalistas depois das declarações de Marcelo Rebelo de Sousa, ao início da noite.
Pedro Nuno Santos voltou a garantir que a atitude de Luís Montenegro foi "cobarde".
O analista político Duarte Mairos disse que Montenegro sai fragilizado, pois, mesmo que não tenha cometido ilegalidades, "a perceção pública sobre a sua empresa vai dominar a campanha eleitoral".
Após ter chumbado a moção de confiança, o secretário-geral do Partido Socialista caracterizou como vergonhoso o debate desta terça-feira.
O Presidente do Chega considera que o debate da moção de confiança desta terça-feira deixou claro que o primeiro-ministro tem alguma coisa a esconder.
