
Mortágua admite erros e vai enfrentar quatro moções opositoras
Insistindo que a perda de confiança da sua base eleitoral deve ser explicada pela "viragem à direita" da população, a direção admite "erros próprios".
Insistindo que a perda de confiança da sua base eleitoral deve ser explicada pela "viragem à direita" da população, a direção admite "erros próprios".
O secretário-geral do PSD sublinha que ninguém entende que um partido que perdeu um deputado possa colocar em causa a legitimidade de um Governo.
"Eu acredito que o superior interesse nacional seja, na hora da sua votação, prioritário, tal como também foi nas moções de censura", defendeu o Presidente da Assembleia da República.
Pedro Nuno Santos foi o último a reagir à declaração do primeiro-ministro sobre a sua empresa familiar. Garantiu que vota contra a moção de censura do PCP, mas que também não aprovará uma moção de confiança.
O Governo francês, liderado por Michel Barnier, deverá ser derrubado esta quarta-feira pelo Parlamento. O Executivo enfrentava duas moções, uma apresentada pela Nova Frente Popular, de esquerda, e outra pela União Nacional, da extrema-direita de Marine Le Pen.
As moções surgem depois de o primeiro-ministro de centro-direita e antigo comissário europeu ter apelado na segunda-feira ao Governo de três meses para que assumisse a responsabilidade pelo projeto de orçamento da segurança social.
"Eu acho que o Partido Socialista, em nenhum lado, em nenhum sítio, deve viabilizar moções do Chega, muito menos moções do Chega com aquele teor", disse Pedro Nuno Santos.
As moções apresentadas pelo Bloco e pelo PCP foram chumbadas com votos contra do PSD, CDS, IL, Chega. PS absteve-se em ambas.
A decisão de aprovar a moção de rejeição do BE foi tomada por unanimidade. Já a decisão de aprovar o texto do PCP mereceu 76% dos votos a favor dos dirigentes do Livre.
O Governo PSD/CDS-PP tinha indicado esta quarta-feira que incluiu no programa do seu executivo mais de 30 propostas do PS, 13 do Chega, seis da IL, três do Livre e outras três do Bloco, duas do PAN e apenas uma do PCP.
Durante a manhã, discursará presidente reeleito do PS e serão apresentadas e debatidas as moções políticas de orientação nacional do secretário-geral do PS e também de José Luís Carneiro e Daniel Adrião, seus ex-adversários internos nas diretas de 15 e 16 de dezembro.
"O que quer verdadeiramente o Chega com estas moções de censura? Desafiar os seus parceiros da direita", atirou o primeiro-ministro.
Uma vez que nenhuma das moções foi aprovada pela Assembleia, a revisão da lei das aposentações foi considerada definitivamente aprovada pelo que é esperado que Emmanuel Macron se pronuncie nos próximos dias.
O primeiro-ministro britânico permanecerá como líder do Partido Conservador e terá um ano de imunidade contra novas moções de censura.
A eventual aprovação de uma moção de censura na Assembleia Municipal não provoca a queda do executivo camarário.
Apesar das várias moções afetas à linha de Francisco Rodrigues dos Santos, Nuno Melo recusa “cavar trincheiras”.