Uma praia sem mar (ou da ditadura do ecrã distrativo)
O ano escolar já começou, o letivo está prestes a começar. É útil refletir sobre o impacto, na aprendizagem, do uso recreativo de ecrãs.
O ano escolar já começou, o letivo está prestes a começar. É útil refletir sobre o impacto, na aprendizagem, do uso recreativo de ecrãs.
Os pais são habitualmente maus exemplos para os seus filhos quando em momentos decisivos não evitam o uso da tecnologia, estando agarrados aos telemóveis em todo o lado.
As redes sociais são já o analgésico que entorpece os mais jovens e os desliga de um mundo real de empatia, reflexão e aborrecimento. E, agora, o Estado prepara-se para obrigar crianças que ainda mal sabem escrever a trocar o gesto que liga as mãos ao pensamento pelo teclado.
Pela minha parte, quando descobri que os criadores dos dispositivos e aplicações que mais usamos não as disponibilizam aos seus filhos, percebi que esse seria o caminho.
As mulheres têm razões para estarem zangadas com a “Igreja oficial”, diz Anselmo Borges, padre e professor na Universidade de Coimbra. No seu novo livro defende que é preciso operar uma revolução na Igreja, para que não haja mais bispos-“príncipes”.