
Uma nova esperança contra a Alzheimer
Ao fim de 20 anos de fracassos, surgiram pela primeira vez fármacos capazes de travar a pro gressão da doença. Os cientistas estão otimistas, mas os resultados são modestos.
Ao fim de 20 anos de fracassos, surgiram pela primeira vez fármacos capazes de travar a pro gressão da doença. Os cientistas estão otimistas, mas os resultados são modestos.
Mais de 100 anos após o aparecimento do primeiro caso de Alzheimer, é uma incógnita se algum dia haverá uma cura. Esta quinta-feira, assinala-se o Dia Mundial da Doença de Alzheimer.
O medicamento desenvolvido pela Eli Lilly provocou inchaços cerebrais em várias das pessoas que participaram no estudo, mas representa "uma nova era" no combate à doença.
É o segundo medicamento no espaço de um ano a mostrar resultados no atraso da progressão da doença de Alzheimer.
Desde a exploração espacial aos avanços na luta contra o Alzheimer e doenças sanguíneas, a Nature escolheu os principais avanços científicos previstos para 2023.
Apesar dos avanços históricos, o Lecanemab, apresentou efeitos secundários graves em 13% dos 1.800 doentes que fizeram parte do teste clínico.
A experiência levada a cabo pela farmacêutica Roche reuniu cerca de 1.000 voluntários. Gantenerumab foi o medicamento aplicado. Especialistas tinham esperança, mas o resultado ficou aquém das expetativas.
No estudo participaram 1.800 voluntários com uma ligeira deficiência cognitiva ou doença de Alzheimer leve, o grupo teve uma redução do declínio cognitivo em 27%.
Este novo medicamento para o Alzheimer é o primeiro a demonstrar claramente em ensaios clínicos que retarda a progressão da doença.