
Partidos insistem em candidatos polémicos nas listas de deputados
Um enganou pessoas em negócios, outros demitiram-se por questões éticas - e há quem tenha arranjado trabalho para a família. PSD, PS e Chega insistem em candidatos com casos.
Um enganou pessoas em negócios, outros demitiram-se por questões éticas - e há quem tenha arranjado trabalho para a família. PSD, PS e Chega insistem em candidatos com casos.
Um líder impopular em busca de humanização e um partido em contrarrelógio, a escrever o programa em cima do joelho, enquanto a oposição interna afia facas. “O Largo do Rato tem andado numa parafernália”, diz um socialista. Como o PS quer construir a alternativa e os nomes ministeriáveis na cabeça do secretário-geral.
O líder do Chega disse ainda que "a lógica do PSD de afastar pessoas suspeitas ou condenadas, ou pessoas com suspeitas éticas sobre elas acabou".
O líder do Chega disse ainda que "a lógica do PSD de afastar pessoas suspeitas ou condenadas, ou pessoas com suspeitas éticas sobre elas acabou".
O antigo secretário de Estado vai ser cabeça de lista da AD pelo círculo eleitoral de Bragança. Rui Calafate e João Paulo Batalha analisam esta decisão.
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, será número um pelo Porto, e o das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, por Lisboa.
Especialistas têm dúvidas relativamente ao impacto das medidas na redução de preços, admitindo até que possa alimentar a especulação.
O principal decisor do país não pode estar sob suspeita de qualquer dependência, tutela ou interesse particular, por mais legítimo que seja. O primeiro-ministro de Portugal tem de estar totalmente livre para decidir, e deve obrigatoriamente estar acima de qualquer suspeita.
Diploma já está em vigor, mas PSD aceitou fazer alterações ao mesmo. Especialistas dividem-se sobre riscos associados à lei.
Pelo menos Filipe Melo estará em situação de conflito de interesses com a Lei dos Solos. Contactados pela SÁBADO, nenhum esclareceu se tenciona desfazer-se das empresas.
Imobiliárias, construtoras, hotéis e a consultora do cônjuge que fatura contratos públicos, entre outros casos. Estes são os muitos interesses empresariais deste Executivo, de que o de Hernâni Dias foi só o primeiro.
Cada vez que a vida dá a Portugal uma oportunidade de criar um sistema de integridade pública, Portugal ignora-a.
André Ventura admitiu retirar a moção, caso o primeiro-ministro preste esclarecimentos ou faça chegar documentação ao parlamento.
Questionado pela estação pública pela razão para ter vendido, o ministro sublinhou que foi por sua iniciativa para "afastar qualquer suspeita" e "cortar o mal pela raiz".
Nos conflitos de interesses, como em tudo neste país, há filhos (e esposas) e há enteados. Há descartáveis e inamovíveis.
A possibilidade de atuar na compra e venda de casas e terrenos é só uma pequena parte do objeto empresarial de uma consultora cuja atuação é praticamente ilimitada – e que abre uma porta financeira, de escrutínio impossível, para potencial acesso ao primeiro-ministro, notam três analistas. Encerrar a empresa sanaria esta vulnerabilidade institucional.